E o ridículo ditador da Venezuela chamou de volta o seu embaixador, em protesto contra o que ele chamou de “golpe” de estado dado pelos parlamentares brasileiros que afastaram do poder a sua colega e parceira ideológica Dilma Roussef. Também não se poderia esperar outra coisa de um indivíduo como ele, que a exemplo da sua colega brasileira também enterrou a próspera Venezuela em uma crise sem precedentes naquele país.
É da natureza que os iguais se defendam e se afaguem. O chavismo e o lulopetismo são farinhas do mesmo saco podre e bichado que infestou vários países na América Latina neste século e atrasaram o desenvolvimento do continente por, pelo menos, meio século. A Venezuela, depois de Hugo Chaves e Nicolás Maduro, já perdeu uma boa parte do seu produto interno bruto. Além disso vive um regime de excessão, onde a liberdade é restringida, a oposição amordaçada e a imprensa censurada. Até o judiciário sofre um rígido controle do governo e só decide o que interessa ao regime.
Maduro, com seu bigodão de cantor brega faz questão de agir como um ditador de opereta. Por isso certamente deve ter ficado indignado com o fato de sua parceira ideológica ser afastada do poder no Brasil, pois se a moda pegar, o próximo da lista será ele. Ao que se sabe o povo venezuelano não aguenta mais o regime de miséria e tirania que ele e seu partido impuseram á nação. Além das restrições ás liberdades democráticas, o regime sindicalista- bolivariano chavista ainda transformou a Venezuela, que antes dele tinha uma economia próspera e uma democracia sadia, em uma república bananeira de segunda categoria onde nem papel higiênico é encontrado mais nas prateleiras dos supermercados.
E esse ridículo ditador de opereta ainda se julga com moral para criticar o Brasil, cujas instituições democráticas, graças a Deus e ao seu povo, estão funcionando bem. Tão bem que podemos tirar uma presidente incompetente, arrogante e omissa, sem traumas maiores do que o natural espernear de um bando de oportunistas que vivem á custa do Estado, e que de certo estão com medo de perder as suas “boquinhas”.
É pena que o povo venezuelano não tenha liberdade suficiente para ir ás ruas e exigir a saída do seu ridículo ditador de ópera bufa. Porque ele já está mais podre que Maduro.
Pois foi isso que aconteceu no Brasil. Não foi o Congresso que derrubou Dilma. Foi o povo. Os deputados e senadores que votaram pelo afastamento da nossa bolivariana presidenta só obedeceram a voz das ruas. E isso é o que deve estar tirando o sono do Maduro e dos demais governos esquerdistas da América Latina. A Argentina já defenestrou a sua não menos ridícula e corrupta Cristina Kirchner, que também nutria simpatias pelo bolivarianismo.
Que essa praga seja banida de uma vez por todas do continente, para o bem do bom povo latino-americano. Para que o século de solidão, que o Gabriel Garcia Marques descreveu no seu vigoroso romance, não se converta em milênio.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 15/05/2016
