João Anatalino

A Procura da Melhor Resposta

Textos


 O Maduro, o ridículo ditador da Venezuela parece que perdeu de vez o juízo. Aliás, perdeu não, pois juízo é coisa que ele nunca teve. Na verdade, ele endoidou de vez. Pois não é que ele pretende agora levar o nosso simpático povo vizinho de volta á Idade Média?
A idéia que agora grassa no miolo apodrecido do bigodudo caudilho é simplesmente patética. Seria risível se não trouxesse trágicas consequências para a já sofrida população venezuelana, que tem que andar milhares de quilômetros só para conseguir alguma coisa para comer. E que já está chegando ás raias do desespero.
Maduro quer agora transformar empresários e outros empregadores em vassalos da sua megalomaníaca tirania. E por consequência, os empregados desses empresários e empregadores, se transformarão em servos do tirano. Pois não é que ele decretou que os empregados dessas empresas deverão trabalhar sessenta dias nas lavouras do Estado, com salários pífios pagos pelo governo, mas com as empresas pagando os encargos sociais?
Isso nada mais é que a ressurreição do velho instituto feudal da corveia. Esse era um instituto medieval que obrigava as pessoas de determinado feudo a trabalhar, de graça, durante um certo período do ano para prover os serviços requeridos pelo senhor feudal. Esse tipo de obrigação servil sobreviveu na Rússia dos Tzares até o começo do século XX, quando os chamados mujiques, camponeses presos á terra pelo direito consuetudinário, eram obrigados a cumprir essa odiosa tarefa.A Revolução Comunista acabaou com o instituto mas substituiu-o por outro, que foi a total submissão ao Partido Comunista.
É o fim da picada. Não basta os chavistas terem enterrado a Venezuela na pior crise da sua história, não contentes com isso, querem agora levar o país de novo para a Idade das Trevas. Até quando o povo venezuelano vai agüentar tanta tirania é o que nós gostaríamos de saber. O elástico dos latinos americanos parece não ter um ponto de ruptura. Gabriel Garcia Marques mostrou isso em seu emblemático romance “Cem Anos de Solidão”. Pobre povo latino americano, que faz centenas de revoluções para cair sempre na mesma armadilha do caudilhismo demagógico, do populismo irresponsável e do coronelismo autoritário. Somos todos Aurelianos Buendias (o herói dos Cem Anos de Solidão) que ainda não descobrimos que vivemos num ambiente de realismo fantástico. E que a Idade Média não foi expulsa do continente pela tecnologia de ponta que hoje todos usamos, porque o medievalismo ainda continua em nossas cabeças.
Quem sabe qual será a próxima ideia luminosa do ridículo ditador da Venezuela? Talvez ele ressuscite a “primeira noite” ( toda noiva devia passar sua primeira noite de casada com o senhor do feudo), ou o uso do “cinto de castidade”, espécie de calcinha de ferro com cadeado, que toda esposa de senhor feudal que ia para a guerra tinha que usar para evitar que algum espertalhão viesse desfrutar da sua triste e abandonada consorte. Na cabeça dessa aberração que governa a Venezuela cabe cabe qualquer coisa.
Meus amigos venezuelanos. Até quando vocês vão aturar isso?
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 01/08/2016
Alterado em 02/08/2016


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