João Anatalino

A Procura da Melhor Resposta

Textos


A ROMARIA DOS DESVALIDOS
 
Tão logo o impeachment da presidenta Dilma se tornou uma coisa certa, os presidentes dos países governados por partidos de esquerda começaram a vociferar contra o processo que eles, como todos os simpatizantes do petismo no Brasil, chamam de “golpe”. É engraçado. Antes era apenas golpe. Agora dizem que é um “golpe jurídico-parlamentar”. Adjetivos modificam o sentido dos substantivos e enganam os sentidos de quem ouve. É difícil entender a diferença entre golpe, puro e simples, e golpe jurídico parlamentar. A não ser que o primeiro tenha sido feito pela força das armas e o segundo pelas manobras políticas, como é o caso desse processo que cassou o mandato da Dilma. Mas aí seria melhor dar cores a um e outro. Seria mais fácil entender que o golpe armado é “vermelho” (cor do sangue que se derrama nesses casos) e o que é produzido pelas chicanas políticas-jurídicas é “branco” (cor dos colarinhos dos políticos).
Afora essas artimanhas linguísticas, é possível ver, pelas manifestações dos governos aliados dos petistas, o porquê de o Brasil estar nessa situação horrorosa em termos econômicos. Um velho ditado popular explica bem essa situação: diz-me com quem andas e eu te direi quem és.
Pois o PT preferiu fazer a política dos subdesenvolvidos ao invés de buscar um lugar entre os mais prósperos. Assumiu uma condição de “cucaracha”, que prefere vociferar contra os bem sucedidos, colocando neles a culpa pelo seu subdesenvolvimento, ao invés de lutar para igualar-se a eles.
A ideologia das esquerdas é assim mesmo. Acham que o Estado tem que resolver os problemas de todos os cidadãos, se esquecendo que o Estado é a soma de todos os indivíduos e quanto mais valor pessoal cada um puder acrescentar, mais forte e rica se torna a coletividade.
A soma de zeros sempre resultará em zero, não importa quantos zeros se some.  Essa simples matemática já seria suficiente para que não se incentive mais as políticas distributivistas irresponsáveis, cujo objetivo é somente garantir votos dos mais pobres, oferecendo a eles uma ilusão que só concorre para mantê-los eternamente na miséria.
Como diz um eminente mestre cabalista: não se deve oferecer a uma pessoa condições para que ela sobreviva; deve-se oferecer sim, condições para que ela ganhe a sua própria sobrevivência. Ao contrário, parece que a política distributivista do PT produziu exatamente o inverso: garantiu a sobrevivência dos miseráveis produzindo milhões de desempregados. Socializou a pobreza ao invés de desenvolver a riqueza.
Não é toa que os governantes da América Latina miserável e da África famélica estejam vociferando contra o impeachement da Dilma. Afinal de contas, o Brasil era a grande esperança e o líder dessa verdadeira romaria dos desvalidos. Uma Igreja pode fazer opções pelos mais pobres. Mas um governo que queira dar qualidade de vida ao seu povo não pode ficar se metendo em cruzadas franciscanas, como a que o PT fez, tirando dinheiro do contribuinte brasileiro para financiar obras em Cuba, Venezuela, Angola, Equador e outros aliados ideológicos, alguns deles ditaduras sanguinárias como Angola e Venezuela, do ridículo ditador Maduro. Se quisermos melhorar a nossa qualidade de vida temos que parar de criticar e culpar os ricos pela nossa pobreza. Faríamos melhor se começássemos a estudar e praticar a mesma filosofia que fizeram deles países prósperos. O resto é demagogia que só serve para enganar incautos e dar canja para um bando de vagabundos
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 01/09/2016


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