OS QUATRO CAMINHOS DA ALMA

OS QUATRO ARQUÉTIPOS DA ALMA

Por João Anatalino


Quando Deus criou os homens, Ele os fez unos e indivisíveis em suas essências. Depois lhes deu capacidade para procriar e fazer obras próprias, que para eles pareciam semelhantes às do Criador. Quando se tornaram muitos sobre a face da terra, ficaram arrogantes e se esqueceram que faziam parte de um sistema criado por Ele para dar equilíbrio ao universo. E pensaram que por serem capazes de produzir obras próprias, também podiam interferir no curso dos rios, mudar de lugar as montanhas, substituir as florestas e selecionar, eles mesmos, as espécies que tinham o direito de viver.
Vendo a arrogância dos homens, Deus fragmentou a alma deles de uma tal forma que cada pessoa passou a ter uma visão particular do mundo. 

                                           

Nunca mais o homem foi o mesmo, pois o que era unidade passou a ser diversidade, o que era convergência passou a ser divergência, o que era aglutinação passou a ser dispersão. E a humanidade se pulverizou em raças e estas em nações; as nações em grupos e os grupos desenvolveram crenças pessoais. E nasceram daí a disputa, a discórdia, o antagonismo e a competição. Os homens que antes eram fortes, confiantes, capazes, se tornaram frágeis, desconfiados e inseguros. Essa foi a queda, a expulsão do paraíso, que todas as religiões cultivam como memória arquetípica de um mundo de delícias, beatitude e paz.
Arrependidos do seu pecado, os homens clamaram ao Criador por uma chance de reconstruir aquele mundo de unidade, felicidade e paz que haviam perdido. E Ele a concedeu. Mas para que ao recuperar sua unidade primordial, o homem não viesse a tornar-se arrogante novamente Ele seccionou em quatro arquétipos os principais atributos essenciais da sua alma. E os distribuiu pelos quatro pontos cardeais da terra, atribuindo a cada um deles um elemento um conjunto de virtudes.

                                               
Esses quatro grandes arquétipos são o GERREIRO ( OU LUTADOR), O VISIONÁRIO ( OU PROFETA),O CURADOR ( OU MÉDICO) E O MESTRE (OU PROFESSOR). O Guerreiro habita a direção Norte e suas virtudes são lideradas pela lealdade. Esta, quando cultivada, dá nascimento ao entusiasmo, à energia, à fidelidade, à honra e todas as demais qualidades que fortalecem o nosso caráter. Seu elemento é o Ar. O Curador habita a direção Sul e suas virtudes são encabeçadas pelo amor. Este, quando é cultivado, faz nascer nos corações humanos o perdão, a esperança, a fé, a caridade,virtudes que curam tanto o corpo quanto a alma. Seu elemento é a Terra. O Visionário habita a direção Leste e sua virtude guia é a paixão. Esta, quando é cultivada traz consigo a jovialidade, a impulsividade, a alegria, a coragem, virtudes que dão alento à nossa alma. Seu elemento é o fogo. O Mestre habita a direção Oeste e sua virtude guia é a tolerância. Esta, quando cultivada, traz consigo maturidade, paciência, sensatez, equilíbrio, prudência, temperança, virtudes que são características do homem sábio. Seu elemento é a Água. Em cada decisão tomada pelo homem, está presente um desses arquétipos, e um deles é dominante nessa decisão. Por isso é que ás vezes agimos como guerreiro, quando a ocasião exige um curador; ou respondemos como visionário quando o caso poderia ser melhor resolvido se visto pela visão do mestre. Ou então respondemos como curador quando o momento é de lutar.
Aprender a acessar o arquétipo certo para cada situação que a vida nos coloca é a habilidade mais valiosa que uma pessoa pode desejar. Esse é segredo do verdadeiro equilíbrio. 

                    



Do nosso curso PNL PARA A VIDA DIÁRIA