Pensar que sempre a esperarei
E ela virá como uma chuva
Derramando dor e desespero
Sobre a terra vã dos meus desejos...
Saber que por ela sou lembrado
Como se fosse o trote de um cavalo,
Ou o vôo solitário de uma garça,
Na indiferença de um céu inútil....
Sei que pertenço ao contexto dela
Tanto quanto um solitário asteróide
Perdido num céu de mil estrelas....
.....Sei e vou vivendo assim calado,
Vendo, ouvindo e fazendo
As mesmas coisas de todos os dias...
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 30/01/2010