CHÃO DE ESTRELAS
Minha vida, como na bela canção,
Também já foi um palco iluminado.
Onde atuei vestido de cor e ilusão,
Fazendo figa para nunca ser vaiado.
A fantasia para mim era esperança,
Meu sorriso não era de falsa alegria.
A felicidade era algo que se alcança,
No caminhar singelo de cada dia.
Veio a noite e com ela a escuridão,
E a beleza com a luz se evaporou
Como a neblina que o sol dissolve.
Se já houve estrelas no meu chão,
A mão da sorte há muito as apagou
E agora nem a poesia mais resolve.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 20/01/2012