João Anatalino

A Procura da Melhor Resposta

Textos



     Crenças são pressupostos que admitimos como verdades incontestes. Geralmente são “programas” que são induzidos pela cultura em que somos educados.
     Há crenças que nos ajudam a encontrar respostas eficientes para os problemas da vida e outras que nos prejudicam nessa escolha.
     Em PNL não tratamos crenças do ponto de vista religioso, mas sim progamas neurológicos que nos orientam em nossos comportamentos. Atuam como verdadeiros "programas" instalados em nosso cérebro que nos obrigam a agir de certo modo. Um exemplo de "crença-programa" é o hábito milenar dos judeus não comerem carne de porco, ou não misturar, em suas refeições, alimentos derivados de leite com os oriundos da carne. Essa crença vem do enunciado bíblico "não cozinharás a carne do cordeiro no leite da sua mãe." 
      Há muitas outras "crenças-progamas" que nos são transmitidas pela tradição. Por mais que se diga que não há fundamento lógico ou científico para elas, os povos e pessoas que as adotam não as deixam.  
      Exemplos dessas crenças; cruzar caminho de gato preto, ou deixar chinelo com a sola virada para cima dá azar; comer leite com manga faz mal, fazer barba ou tomar banho depois de comer, é perigoso etc.
      Normalmente nossas crenças nos são induzidas pela linguagem. São comumente expressas em enunciados "programados", como se fossem anúncios de mídia, criados especialmente para veicular uma "verdade".
     Esses enunciados acabam, muitas vezes se tornando ditados populares que nós adotamos sem pensar se seus conteúdos são verdadeiros ou não.
     Aprender a desafiar "crenças" pode ser um bom exercício linguístico para superar as limitações que muitas vezes elas nos impõem. Esse desafio pode ser feito com as perguntas: quem disse isso? Existe alguém que tenha feito diferente?
   
      
Eis algumas “crenças-programas” que você pode ter instalado inconscientemente. Se isso aconteceu, talvez seja a hora de desafiá-las.
 
A idade e a doença andam juntas. Não há como escapar disso.(Quem disse isso? Você não conhece ninguém que tenha envelhecido com saúde?)

É fácil engordar. Difícil é emagrecer.( Quem disse isso? Como ele prova isso? Não conhece ninguém que consiga resultado diferente)

Não é possível fazer certo sem errar primeiro.
É preciso mostrar autoridade para obter respeito.
Só com muito dinheiro é possível ser feliz.
É impossível viver só fazendo coisas que a gente gosta.
Obesidade é hereditária. Todo mundo é gordo na minha família.
Deixar de responder as ofensas é sinal de fraqueza.
É triste ver um homem chorar em público.
Infidelidade é um atributo de masculinidade.
Quem para de fumar sempre engorda.
É de pequeno que se torce o pepino.
Se eu pedir alguma coisa para alguém pensarão que eu sou carente.
Hoje em dia já não se pode confiar em mais ninguém.
Eu sempre escolho o parceiro (a) errado.
Já estou muito velho para começar uma coisa nova.
Se eu não fizer o que os outros querem não serei aceito por eles.
Meus pais sempre gostaram mais do meu irmão (ã) do que de mim.
Não existe verdadeira amizade; só convergência de interesses.
Fico inibido na presença de pessoas mais cultas do que eu.
Muita gente olhando para mim me intimida.
Não sou capaz de falar em público. Vão me achar ridículo (a).
Á noite todos os gatos são pardos.
É impossível mudar de hábito depois de certa idade.
Se não aceitam minhas idéias é porque não gostam de mim.
 
      É repetindo ditados que muitas vezes acabando acreditando em seus conteúdos. Á força de repeti-los acabamos por admiti-los como verdades incontestes. 
     É bom tomar cuidado quando ouvir um deles. Não´precisamos deixar que eles entrem em nosso sistema neurológico como verdades incontestes. E útil perguntar sempre que bem nos fará se acreditarmos nisso ou não. Mais uma vez repetimos o conselho. Você não precisa acreditar em nada do que lhe dizem: teste,veja se funciona, se serve aos seus propósitos.

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DO LIVRO; Á PROCURA DA MELHOR RESPOSTA- ED. bIBLIOTECA 24X7- SÃO PAULO 2010


 
     
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 04/04/2012
Alterado em 04/04/2012


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