João Anatalino

A Procura da Melhor Resposta

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O TERCEIRO MILÊNIO

 
AS REFORMAS DE FHC
                   
     Fernando Henrique Cardoso praticamente começou o seu mandato ocupando o cargo de ministro da Fazenda no governo Itamar Franco. Foi a estabilidade econômica alcançada pelo Plano Real, que ele liderou, a chave que abriu o caminho para sua candidatura à Presidência da República, e a conseqüente vitória, que ele conquistaria de maneira fácil, em primeiro turno..
Em seu governo, FHC promoveu muitas reformas. Uma delas foi a quebra dos monopólios estatais nas áreas de comunicação e petróleo, bem como a eliminação de restrições ao capital estrangeiro, que vigorava desde os tempos da ditadura militar. Uma política de privatização de empresas estatais permitiu que o país se modernizasse nas áreas de telefonia e de extração e comercialização de minérios.
Ele se empenhou também em fazer reformas no sistema administrativo do país e encaminhou discussões na área tributária e fiscal, na previdência social e trabalhista, as quais, embora só tenham mesmo se efetivado no governo Lula, no entanto tiveram suas bases preparadas pelo governo FHC.
Várias crises externas prejudicaram as políticas adotadas por FHC na área econômica. Isso impediu que seus dois mandatos fosse uma época de grande crescimento econômico, mas a sua maior façanha foi manter a inflação baixa, graças à continuida-
de do Plano Real. A oposição, entretanto, acusava o governo FHC de ser neoliberal e promover a desnacionalização do país.    
Apesar disso, o país teve um de seus mais períodos mais estáveis, tanto no campo da política quanto da economia, o que proporcionou a FHC uma reeleição fácil e segura, por uma ampla margem de votos. Um dos pilares da estabilidade mantida pelo governo FHC foi o controle dos gastos públicos. O que possibilitou essa façanha foi a aprovação, em maio de 2000, da Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede que prefeitos e governadores, e também o governo federal, gastem mais do que a capacidade de arrecadação prevista no orçamento das respectivas esferas de poderes.
Porém, várias demandas sociais que FHC não conseguiu resolver criaram dificuldades para o governo.  Alguns problemas crônicos, como os conflitos no campo, agravados pelos movimentos feitos pelos “Sem Terra”, provocaram instabilidade no interior do país. Também o baixo nível de investimentos em setores básicos da economia, como a produção de energia, a área dos transportes, o sucateamento dos portos e aeroportos e outras dificuldades levaram o país a um período de estagnação que prejudicaram a popularidade de FHC. Em conseqüência ele não conseguiu fazer o seu sucessor e nas eleições de 2002, a oposição venceu o pleito, dando início á era Lula.
 
                                 A ERA LULA 
   

O governo Lula, embora tivesse ganho as eleições com um discurso de crítica em relação ao de FHC, não obstante, pouco mudou em relação a ele. A política econômica adotada foi  a mesma, embora com um enfoque maior na questão social.  
Lula conseguiu manter uma baixa inflação e obteve sucesso onde o o governo FHC não avançou muito, como na redução do desemprego e na melhoria da da balança comercial. Teve também outros sucessos na área econômica, obtendo um crescimento no PIB supeior ao do seu antecessessor. Conse-guiu também aumentar consideravelmente o salário mínimo e diminuir o deficit previdenciário cobrando uma contribuição dos funcionários públicos aposentados, o que FHC não havia conseguido.
Outro sucesso do governo Lula foi o de ter equacionado a enorme dívida exterior do país, que foi reduzida consideravel-mente. Mas apesar das críticas feitas à FHC pelo programa de privatização que ele conduziu, Lula continuou privatizando as empresas estatais e superou seu antecessor nessa questão, principalmente na concessão de rodovias e a privatização de ferrovias e hidroelétricas, que foram recordes em seu governo.
A grande conquista do governo Lula, no entanto, foi a redução da pobreza e a redistribuição da renda nacional que alcançou os melhores índices em todos os tempos da história do Brasil. Isso se deu graças à manutenção de um baixo nível de inflação e á implementação de programas sociais, como o Bolsa Família, o Fome Zero, o Primeiro Emprego, o ProUni e outras ações sociais que trouxeram benefícios para a população carente do país.
Graças a esses avanços na área social, e os bons índices de crescimento econômico, com os baixos níveis de inflação man-tidos em seu governo, e apesar das inúmeras crises polítcas que teve que superar, principalmente por causas inúmeras denún-cias de corrupção feitas contra seus ministros, auxiliares e aliados (como a crise derrubou o ministro Pallocci, o Mensa-lão e o uso indevido dos cartões corporativos) Lula conseguiu manter durante os seus dois mandatos um alto índice de popularidade. Passou também incólume por várias crises, como as do setor aéreo e a profunda crise econômica mundial que até agora ainda perdura. Graças á essa popularidade ele conseguiu eleger o seu sucessor na pessoa da sua Ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, que atualmente exerce a presidência da República.
 
           A MAÇONARIA NO TERCEIRO MILÊNIO
 
Em nível nacional, neste terceiro milénio a Maçonaria tem suas ações orientadas principalmente pela preocupação com três temas sociais de absoluta relevância: a luta contra as drogas, a desintegração da família e a consolidação da Ordem como instituição de relevada importância na estrutura social, política e cultural do país.
Nesse sentido foi lançado o Projeto Maçonaria contra as drogas, no qual a União e Caridade IV se engajou na pessoa do Ir.’. Francisco Del Poente, delegado de polícia na vida profana e que prestou relevantes serviços nesse mister. Nas APJs foi incentivada a criação de núcleos De Molay, e aprovado um maior apoio fincanceiro às ações educacionais desenvovidas ao amparo desse projeto.
No terreno político insitucional a Maçonaria, como de resto as demais Organizações Não Governamentais brasileiras, tive-ram alguma dificuldade para se amoldar às exigências feitas pelo Novo Código Civil. A principal queixa era a exigência de uma Assembléia Geral para a aprovação dos seus estatutos, coisa que à Maçonaria, como instituição se afigurava impos-sível, pois como reunir os maçons de todo o país em assem-bléia? A solução foi a confecção de uma nova Constituição maçônica, na qual se transformava a Assembléia Legislativa do GOB em Assembléia Constituinte. Todavia, a solução final do problema só veio com a mudança da redação dos artigos da Lei 10.406/2002, que versava sob a forma de aprovação dos estatutos e organização da administração das Organizações Não Governamentais, feita por influência do GOB e que serviu a todas as organizações do gênero. Segundo o Grão-Mestre Laelso Rodrigues, essa foi a ação mais significativa de toda a sua administração.[1]
 Por outro lado, recuperava a Maçonaria a sua tradição de opinar e agir em relação aos assuntos políticos e sociais que incomodavam o povo brasileiro, especialmente os escândalos que pipocavam de todos os lados durante os governos de FHC e Lula. Assim é que veremos a Ordem se posicionando em relação à corrupção existente no serviço público, à favor de uma reforma eleitoral, da fidelidade partidária, de maiores recursos para a saúde e educação, uma ação mais firme do Governo no combate às drogas e na melhoria da segurança pública. A par disso, questões relevantes como a internacio-nalização da Amazônia (a Ordem se posicionou contra), a modernização das Forças Armadas, e a própria inserção da Maçonaria no complexo mundo das comunicações que foi criado com a popularização da Internet. Todas essas questões tiveram intensa repercussão nas seções da Loja União e Caridade IV durante toda a década de 2010 e continua ainda hoje a ser uma grande preocupação dos Irmãos.   
 
   MOGI DAS CRUZES NO TERCEIRO MILÊNIO

Mogi das Cruzes se tornou, neste início do terceiro milênio um dos municípios mais importantes do Estado de São Paulo e o mais populoso da região do Alto Tietê, com a exclusão de Guarulhos. Com mais de 350.000 habitantes no começo do século e aproximadamente 400.000 atualmente, é uma hoje das cidades de maior crescimento demográfico e econômico entre as cidades do Estado. 
Muita coisa aconteceu nesta primeira década do terceiro milênio, mudando completamente a face tipicamente interiorana que a cidade ostentava até praticamente o fim do século XX.
Uma grande concentração populacional, gerando núcleos urbanos em locais que antes eram terrenos baldios exigiram um grande investimento do Poder Público em serviços. Água, coleta de esgotos, escolas, postos de saúde e segurança, creches, iluminação, pavimentação e outros serviços públicos tiveram que ser implementados, mudando a face urbana e social da cidade com a construção de novas escolas, creches, serviços de tratamento e água e coleta de esgotos. Novos parques e locais de lazer foram abertos á população. Novas avenidas foram rasgadas dando à cidade um aspecto de metrópole, mudando aquela característica tipicamente interiorana que possuía até o início dos anos noventa.
Paralelamente ao desenvolvimento urbano os problemas de concentração de população. Surgem os bairros periféricos com pouco ou nenhum planejamento. Aumentou a população fave-lada. Mogi das Cruzes não tinha favelas nos anos setenta. Esse processo começou a partir dos anos oitenta e se acentuou dos anos noventa em diante, para se tornar mais visível na primeira década deste século. Como bem observa o professor Mário Sérgio de Moraes, Mogi é hoje uma cidade de contrastes, como de resto a maioria das grandes e médias cidades do país. Bairros nobres, com suntuosas mansões, como é caso da Vila Oliveira, ao lado de favelas, como a Vila União. Malgrado o esforço que tem sido feito pelas autoridades municipais para sanar tais problemas, esse, ao lado da insegurança pública e da saúde, que são as maiores demandas das atuais aglomerações urbanas, ainda clamam por um melhor encaminhamento.  [2]  
 
Mogi das Cruzes não é mais uma cidade dormitório da capi-tal, como foi até os anos setenta. Possui hoje uma economia bastante diversificada, centrada num cinturão agrícola muito forte, mas também com um parque industrial bastante desen-volvido e um setor de comércio e serviços considerável. 
Continua sendo o maior centro produtor de hortaliças do estado de São Paulo e ostenta o título de maior produtor de cogumelos, caqui, orquídeas e nêsperas no Brasil. A cidade vive hoje uma expansão industrial muito acentuada, com 891 indústrias de grande, médio e pequeno porte, entre elas marcas famosas como a General Motors (GM), a Valtra, a Gerdau, a Inal, Klabin, Elgin, e outras. O setor industrial emprega cerca de 20 mil pessoas. No entanto, é no setor setor de serviços que a cidade ostenta as maiores taxas de crescimento, empregando hoje cerca de 21 mil pessoas. 7.200 estabelecimentos comer-ciais dão ao comércio mogiano uma idéia de pujança e prospe-ridade, além de fornecer cerca de 17 mil  empregos diretos.[3]
Porém é na área do desenvolvimento humano que a cidade experimentou seu maior crescimento nestes primeiros anos do Terceiro Milênio. A construção de escolas, creches e postos de saúde nos bairros periféricos, a par do aumento do número de habitações servidas por água tratada e coleta de esgotos melho-rou sensivelmente o nível de vida da população mogiana, embora ainda muita coisa precise ser feita nesse sentido. Mas hoje, Mogi das Cruzes apresenta uma qualidade de vida sensivelmente melhor do que apresentava na virada do século.

Dois prefeitos governaram a cidade neste terceiro milênio. Junji Abe, em dois mandatos, que foi de 1º de janeiro de 2001 até 30 de dezembro de 2008 e o atual, o maçom Marco Aurélio Bertaiolli, que assumiu em 1º de janeiro de 2009. 
 
mogi-das-cruzes-09.jpg                                                  Mogi das Cruzes em 2012
 
   A UNIÃO E CARIDADE IV NO TERCEIRO MILÊNIO

Desde o final da década de noventa, com a administração do Ir.’. Ademir Pinto de Faria, a União e Caridade IV vinha enfrentando algumas dificuldades internas, oriundas principal-mente de conflitos de opinião entre alguns Irmãos sobre a forma como a Loja devia ser administrada. Esses conflitos perduraram durante a administração do Ir.’. Ayres Simões Filho e e só tiveram um recrudescimento na administração do Ir.’.Alvaro de Oliveira Ariza Filho, quando a paz voltou a reinar na Oficina. Fundou-se, com a participação de diversos Irmãos da Loja, a Fraternidade Acadêmica Luz e Saber, Loja Irmã cujo objetivo era trazer para a família maçônica o público universitário. Esse objetivo estava de acordo com os projetos elaborados pela Maçonaria nacional, especialmente as APJs, e nesse sentido, a União e Caridade IV fez a sua parte, levando os ideais maçônicos para dentro das universidades. A estratégia desenvolvida pela Fraternidade Acadêmica era a utilização dos Irmãos que eram professores universitários na cooptação dos jovens alunos que mostrassem perfil maçônico e trazê-los para a Ordem, com a orientação desses Irmãos.


Na esteira do mesmo ideal foi fundado na União e Caridade IV o Capítulo De Molay, “ Guardiões de Mogi das Cruzes”. Foram idealizadores desse projeto os Irmãos Alfredo Casela Junior, Álvaro Ariza, Vanderley Alves Arruda e Elias Sleimam Cury, principalmente. Vários outros Irmãos deram valiosas contribuições a esse evento.[4]
Em junho de 2001 tomou posse nova administração liderada pelo Irmão Miguel Sanches. Em sua administração foi reformado o Estatuto da Loja e o Regimento Interno, para adequá-los ás exigências do novo Código Civil. Foi também legalizado o terreno nos fundos, que já era de propriedade da Loja, comprado que fora na gestão do Ir.’. Nilton de Oliveira, por cotização dos Irmãos, Nesse terreno foi construído o estacionamento da Loja, providência essa muito importante, pois antes os veículos dos Irmãos e dos visitantes eram estacionados na rua, ocasionando muitos transtornos.
Paralelamente à construção do estacionamento, que teve a colaboração de vários Obreiros que doaram materiais, iniciou-se a construção do salão de banquetes. Nessa obra parti-ciparam, com seus serviços profissionais de arquitetos, os Irmãos Walter Zago, Elias Sleiman João Valiengo, João Montes e Manoel Nascimento, contando sempre com a ajuda de todos os demais Irmãos do quadro. Para obter fundos para a construção a Loja fez rifa de um automóvel.
Desde a gestão do Irmão Newton De Oliveira, havia sido estabelecida a tradição de que o próximo Veneravél deveria ser o 1º Vigilante da administração anterior. Isso não impedia, entretanto, que qualquer outro Irmão do quadro se candidatasse. Assim, para o período 2006/2007 apresentaram-se os Irmãos João Montes (1º Vigilante da gestão anterior) e Frederico Moreira Ramos. Realizada a eleição, a vitória coube ao Irmão João Montes. O Irmão Frederico Moreira Ramos, foi convidado a assumir a Venerança da Loja “Trabalho e Justiça”, recém fundada com a participação de vários Irmãos da União e Caridade IV e outras Lojas irmãs.
Na gestão João Montes o enfoque foi na recuperação da presença de Irmãos que estavam afastados e com ênfase na construção do salão de banquetes. Foi criada a tradição de se fazer todo ano a festa italiana.
Para o biênio 2007/2008, foi eleito Venerável o Irmão Manoel do Nascimento Filho, o qual deu continuidade às obras iniciadas nas gestões anteriores, sendo o salão de festas concluído com todas suas dependências. Para esse resultado contribuiu o Irmão João Anatalino que conseguiu para a Loja um empréstimo á juros baixos, o qual foi devidamente saldado no prazo de dois anos.
Para o biênio seguinte (2008/2009), foi eleito o Primeiro Vigilante da gestão anterior, o Irmão Mário Calderaro, o qual deu prosseguimento às obras iniciadas nas gestões anteriores e ampliou o patrimônio da Loja melhorando as Mário     
condições do estacionamento, promovendo as necessárias reformas de base no prédio da Loja e fazendo diversas obras de manutenção. Em sua administração a União e Caridade IV assumiu o patrocínio do Bethel, que antes era patrocinada pela  Loja co-irmã Vale do Tietê. A Loja “Trabalho e Justiça”, que tinha por costume realizar seções itinerantes nas diversos Templos das Lojas da cidade, passou a realizar seus trabalhos de forma fixa em nosso Templo.
Para o biênio 2009/2010, o Venerável deveria ser o Irmão Walter Zago, 1º Vigilante da gestão anterior. Porém a sua nomeação para a Secretaria de Obras da prefeitura Municipal tornou inviável a sua eleição. Assim, por consenso entre os Obreiros da Oficina, foi eleito o Ir.’.João Valiengo, que já vinha prestando relevantes serviços à Loja, ocupando diversos cargos na Oficina.
O gestão do Irmão Valiengo notabilizou-se por uma preo-cupação com as finanças da Oficina. Assim foi estabelecido que as despesas que a Oficina suportava com o patrocínio da Loja co-irmã “Luz e Saber”, que usava gratuitamente o Templo, deveria ser dividido com os Irmãos daquela Loja. Também decidiu-se dividir com as demais Lojas da cidade o patrocínio dos De Molays.  
Na gestão do Irmão Valiengo a Loja adquiriu o terreno ao lado da Loja, de frente para a Rua Lara, o qual foi incorporado ao patrimônio da Oficina e contribuiu para aumentar a área do estacionamento. Os recursos para essa aquisição foi levantado através de um empréstimo realizado por vários Irmãos do quadro, os quais foram devidamente ressarcidos nos prazos prometidos. Várias reformas que contribuíram para a conservação e embelezamento do Templo e das suas demais instalações foram feitas nessa gestão. 

     A festa italiana tornou-se uma tradição e é hoje uma das marcas sociais da Loja. Outra marca importante da gestão Valiengo foi a inovação feita nas seções da Loja, em relação ao quarto de hora de estudos. Ao invés dos tradicionais trabalhos apresentados pelos Irmãos, vários grupos folclóricos, bem como pessoas de diferentes orientação religiosa e filosófica foram convidados a apresentar suas manifestações artísticas e culturais nas seções, tornando o quarto de hora de estudos um verdadeiro momento cultural. Nesse sentido apresentaram-se na Loja o artista João Signoreli com o monólogo Gandhi, vários grupos folclóricos apresentando danças populares, como a congada e o cateretê. Também profissionais de diversas áreas fizeram palestras sobre diversos assuntos ligados à saúde, á cultura, urbanismo e outros assuntos de interesse social.
Pela primeira vez, também, o banquete ritualístico foi realizado fora das dependências da Loja, ou seja, no sítio do Venerável, reunindo um grande número de Irmãos, num ambiente fraterno e agradável.
Na comemoração cívica do Sete de Setembro, com a presença da Banda Santa Cecília, a Loja contou com a presença do Prefeito Municipal, o maçom Marco Aurélio Bertaoilli. Registra-se, também o falecimento do caseiro da Loja, o Sr. Benê como um acontecimento infausto ocorrido nessa gestão.
Para o período 2011/2013, surgiram duas candidaturas: a tradicional, que seria a do Irmão Antonio Porto Alvarenga, 1º Vigilante da gestão anterior e a do Irmão Austelino Pinheiro de Mattos, antigo Irmão do quadro e um dos mais experientes em assuntos da Maçonaria. Em vista dessa postulação, o Irmão Marco Antonio renunciou nobremente à sua candidatura, Austelino Pinheiro de Mattos   evitando assim qualquer possível conflito que pudesse surgir em virtude da quebra da tradição que vinha sendo cumprida, ou  seja, a de que o próximo Venerável fosse sempre o 1º Vigilante da gestão anterior.
Assim, o Irmão Austelino Pinheiro de Mattos foi eleito Venerável e na sua administração a Loja tem mantido a sua postura de instituição livre, democrática, participativa e presente em todos os segmentos da vida comunitária mogiana.
Na administração do Irmão Austelino a Loja União Caridade IV completará o seu primeiro centenário de vida, razão principal da confecção deste livro. [5]
 
 
 
 
 

João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 28/04/2012


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