A TÉCNICA DA MODELAGEM
“Todos nós sempre trazemos à superfície fatos importantes da história em nossa experiência particular, e realmente, podemos comprová-lo. Toda a história torna-se subjetiva; ou, em outras palavras, inexiste propriamente história, mas apenas biografia.”
Ralph Waldo Emerson- Ensaios
Modelando o sucesso
Modelar é aprender os segredos da excelência comportamental, através da duplicação das estratégias neurológicas das pessoas que já encontraram as respostas mais eficientes para enfrentar as situações que nos são postas como desafios.
Significa aprender o processo pelo qual elas geraram os comportamentos que as levaram a obter resultados que obtiveram e repeti-lo, de acordo com as nossas necessidades, o nosso contexto e os recursos que temos.
Para sabermos como uma pessoa chegou a um determinado resultado, precisamos primeiro descobrir a receita do seu sucesso; depois, se quisermos repeti-los, precisamos pesquisar se é isso mesmo que queremos e precisamos; se a receita do sucesso dela cabe em nosso contexto e se temos recursos para aplicá-la.
Isso quer dizer que temos que verificar se aquele comportamento, que para ela foi a melhor resposta, para nós também será. Em termos práticos, significa que temos que investigar o que, como, quanto, onde e em que ordem o modelo misturou os ingredientes, para obter aquele resultado.
Não é sem razão que a PNL é chamada de ciência da modelagem, ou ciência das estratégias, pois a sua principal ferramenta é o estudo dos processos pelos quais uma pessoa em particular conseguiu produzir a melhor resposta para um determinado problema, ou seja, como essa pessoa é capaz de exercer uma habilidade no limite máximo da excelência.
A primeira coisa a fazer em um bom processo de modelagem é identificar o modelo e a habilidade que se pretende modelar. Em seguida, procurar seguir as pistas neurológicas que ele apresenta em sua fisiologia, quando está gerando, internamente, as ações que sedimentam aquela àquela atuação tão hábil.
Essas pistas, chamadas pistas de acesso, transparecem nos movimentos dos olhos, na respiração, na postura corporal que ele adota, na linguagem que utiliza para se comunicar, etc.. Através dessas pistas de acesso é possível acessar seus sistemas representacionais, para ver que tipos de submodalidades ele utiliza e como ele as organiza para montar seus modelos internos de ação. ( ou “programas”, conforme os chamamos aqui).
Com essas informações e identificando quais são seus metaprogramas (padrões de orientação neurológica), suas crenças, valores, critérios de julgamento e valoração etc. e os níveis neurológicos em que suas ações são geradas, é possível reproduzir o processo que a faz ser tão eficaz.
Bandler e Grinder mostraram como essa estratégia funciona ao modelar os processos utilizados por Virginia Satir, Milton Erickson e Fritz Perls, famosos terapeutas que conseguiam resultados excepcionais em suas clínicas. Posteriormente, estudando os processos neurológicos de outros modelos que também foram muito eficientes no que faziam, tais como Walt Disney, Mozart, Aristóteles, etc., Robert B. Dilts e Todd A. Epstein demonstraram a possibilidade de transferência de aprendizagem desses processos através de um exercício de modelagem. .
Se conseguirmos eliciar todas as informações que faz com que uma pessoa atue com eficiência, seja em que atividade for, seremos capazes de compreender como o seu processo da excelência funcional é organizado. Para obtermos uma certeza de que esse é o mapa segundo o qual o modelo percorre o caminho da eficiência naquela habilidade, podemos testá-lo em um contra-exemplo, ou seja, em uma atividade onde ele não consegue obter resultados tão bons.
Podemos ter certeza de uma coisa: na situação em que o modelo não foi capaz de atuar com a habilidade desejada, os fatores neurológicos eliciados para a ação não foram os mesmos que ele usou quando foi bem sucedido. Não serão as mesmas submodalidades sensoriais que ele usou para montar suas representações mentais do processo bem sucedido, nem estarão presentes, em sua fisiologia, as mesmas posturas.
E se pesquisarmos mais um pouco, encontraremos também diferenças nas estratégias utilizadas e nas crenças e valores que sustentaram a geração do comportamento. E descobriremos também que o nível neurológico que gerou a ação não foi o mesmo.
Dificilmente a melhor resposta para um problema estará no mesmo nível neurológico em que ele foi gerado. Essa descoberta deve-se a Albert Einstein e reflete uma grande realidade. Não adianta procurar respostas para um problema no mesmo nível neurológico em que ele se apresenta. Se nos defrontarmos com um problema a nível de ambiente, a resposta para ele estará em um comportamento; por sua vez, a sua eficácia dependerá da habilidade com que exercermos esse comportamento.
A nossa habilidade, por sua vez, depende da nossa capacidade para exercê-la, e a nossa capacidade é determinada pelas nossas crenças e valores. A excelência das nossas crenças depende do quanto a nossa personalidade está inserida num contexto maior que vai além da nossa própria individualidade, pois uma única pessoa que realmente acredite na causa pela qual trabalha faz muito mais por ela do que cem que a adota somente por interesse pessoal.
E assim, o nosso cone neurológico vai sendo formatado com a mesma estrutura que a natureza montou para o processo evolutivo da vida: de baixo para cima, de maneira que os centros superiores vão sendo formados a partir dos centros inferiores e os centros superiores se desenvolvendo como necessidade de resolver os problemas que vão sendo postos pelos centros inferiores. Essa é a formidável corrente de feedback que alimenta o nosso sistema neurológico.
De outra forma, não haverá solução para uma questão que envolva o quando e onde agir se não envolvermos um dos níveis neurológicos hierarquicamente superiores. Até por que a noção do quando e onde envolve uma questão de tempo e espaço e essas são relações que se processam a nível de consciência, uma vez que envolvem abstrações que somente nesse nível superior de processamento podem ser elaboradas.
Isso significa que, se acharmos que não temos habilidade ou capacidade para encontrar uma resposta adequada para determinado problema, não adianta procurar a resposta a nível de ambiente ou de comportamento, porque a solução para a nossa incompetência estará a nível de crença, que é o mesmo que dizer de personalidade. Quer dizer: qualquer coisa que façamos estará destinada ao fracasso, por que simplesmente não acreditamos que seremos bem sucedidos.
Destarte, se tivermos um bloqueio a nível de personalidade, isso significa que existe uma crença nos atrapalhando. Assim, a solução para esse problema estará, certamente, no nível mais alto, que transcende para o espiritual. Por isso é que, muitas vezes, um padre, um pastor, um guia espiritual, tem mais sucesso ao lidar com esses entraves de personalidade do que um médico ou um terapeuta profissional que trata esses problemas no mesmo nível em que ele se manifesta.
Modelos
A modelagem é uma técnica de aprendizagem que encurta a etapa tentativa e erro. Ela nos dá uma visão diferente do conceito tradicional de aprendizagem, pois sugere que devemos assimilar primeiro o processo todo, para depois segmentá-lo em partes. E com essa segmentação fica mais fácil descobrir o que, como, onde, quando, quanto e em que ordem os elementos são arranjados para se obter o resultado.
O que modelar é uma questão de escolha comportamental. O que é necessário para resolver determinada questão que a vida nos coloca? Coragem, determinação, confiança, sensatez? Do que realmente precisamos?
A quem modelar envolve uma questão de crença. Se quisermos descobrir o que leva uma pessoa a fazer bem determinada coisa, daquela forma, precisamos saber no que ela acredita. Quais são seus elementos de convicção? Por que ela faz as coisas daquele modo?
Como modelar é uma questão de saber a forma de utilização dos recursos que ela tem à sua disposição, e o quanto consiste em saber em que quantidades utilizá-los.
Já o onde é o momento e o local certo de utilizá-los, pois não podemos desprezar o contexto e o ambiente em que as ações são realizadas. Por fim, a ordem denuncia a organização das etapas do processo. Tudo tem que ser meticulosamente estudado e seguido, para que o resultado possa ser obtido.
É como uma receita culinária. Certa vez fui morar em um apartamento com alguns colegas de trabalho. Um deles era um gaúcho que gostava de cozinhar nos fins de semana. Sua especialidade era o arroz de carreteiro. O arroz que ele fazia era tão bom, que um dia resolvi tentar aprender comoera feito. Anotei todos os ingredientes, as quantidades, o tempo de cocção, etc. Só não anotei a ordem em que ele levava os ingredientes ao fogo. Assim, nas primeiras tentativas de produzir o mesmo resultado que ele obtinha, falhei. Depois, ao assisti-lo cozinhar mais uma vez, verifiquei que a ordem em que ele dourava primeiro o bacon, depois o charque, depois acrescentava a cebola e os demais ingredientes, era de vital importância para que a mistura adquirisse aquele sabor tão agradável. Depois que consegui assimilar o ritual todo consegui, finalmente, produzir um arroz de carreteiro tão bom quanto o dele.
Aliás, todo ritual tem exatamente essa função. Trata-se de captar, através dos gestos medidos, da ordem estabelecida de comportamentos, a mágica do processo que produz um determinado resultado. Sucede que, às vezes, mesmo copiando à risca determinada receita, o resultado buscado não é conseguido.
Alguém poderá dizer que o que funciona para umas pessoas pode não funcionar com outras, ou então que não existe receita padrão que atenda a todas as pessoas, em todos os lugares e tempos. É verdade. Só que, nesse caso, não é a receita que falha, mas o executor. Foi ele que não escolheu o momento certo, ou calculou mal a quantidade dos ingredientes, ou os selecionou equivocadamente, ou então, se fez tudo isso certo, trabalhou com a pessoa errada, no lugar errado e no momento errado. Assim, se a receita pedir sal grosso não o substitua por sal refinado. Se pedir bacon não o troque por toucinho. Se a carne deve ser dourada durante 20 minutos, não o faça por quinze nem a deixe no fogo durante meia hora.
Aí, você poderá dizer: bem, “isso pode funcionar para fazer comida, mas quando se trata de assuntos mais complexos, como relacionar-se com as pessoas, administrar negócios ou mesmo lidar com as próprias emoções, a coisa é diferente”.
Claro que é. Mas não é por que sejam pessoas ou negócios, nem tem a ver com a complexidade da tarefa. A questão tem a ver com todos os processos cujas relações entre as ações precisem ser concatenadas em todos os níveis do sistema neurológico, para se obter um bom resultado. No meu caso, por exemplo, mesmo depois de conseguir reproduzir o arroz do meu amigo gaúcho, esse resultado teria sido inútil se eu o oferecesse a pessoas que não apreciam esse tipo de prato ou a quem eu o servisse já tivessem almoçado, (relação de tempo e espaço), ou ainda se elas tivessem alguma
Crença limitadora a respeito desse prato. ( engorda muito, por exemplo).
É a mesma coisa com relacionamentos, por exemplo: se você sabe que uma determinada moça gosta de rapazes atléticos ( porque acredita que esse é o tipo que pode fazê-la feliz), que resultado você conseguiria com ela modelando o tipo intelectual?
Todo comportamento é uma mensagem que pode ser expressa de várias formas: escrita, falada, através de um gráfico, uma gravura, um quadro, ou ainda de um gesto, uma postura, um movimento qualquer do corpo, etc. Dessa forma, um exercício de modelagem implica na observação atenta do modelo e na interpretação das pistas que ele oferece no seu comportamento quando está atuando. Através do mapeamento dessas pistas é possível compor uma rota do processo neural que o leva a fazer as coisas daquele modo e atingir aquele resultado.
Assim sendo, o exercício da modelagem compreende um conjunto de atitudes a ser tomada pelo modelador, E exige também um grande poder de observação, pois que ele precisa obrigatoriamente:
1. Saber muito bem o que quer e o contexto em que se está;
2. Não alimentar crenças que possam enfraquecer as ações;
3. Pesquisar com muito cuidado e critério a história de vida do modelo;
4. Descobrir quais são as crenças-chave dele; .
5. Identificar as estratégias utilizadas por ele. ( que transparecem na linguagem e nas posturas que ele utiliza.)
6. Verificar se tem recursos suficientes para ser capaz de reproduzir o comportamento.
É fácil perceber a importância desses detalhes. Afinal, de nada adiantará saber como uma pessoa altamente eficiente em alguma habilidade faz o que faz, se nós não tivermos confiança em nós mesmos, se não pudermos acreditar que também podemos atingir aquele resultado. Por outro lado, se nos pusermos a destacar as diferenças existentes entre nós e o modelo, acabaremos alimentando crenças que irão enfraquecer a nossa motivação para agir. Se ficarmos pensando que fulano fez determinada coisa, que obteve determinado resultado porque tinha certos atributos que nós não temos, então jamais conseguiremos motivação até mesmo para começar.
Da mesma forma é preciso não se enganar com o modelo escolhido. Muitas vezes o resultado que uma determinada pessoa obteve é um estrondoso sucesso no contexto em que ele vive, mas não serve para o nosso. A habilidade que fez de Pelé um semideus no Brasil e em boa parte do mundo, não é valorada da mesma forma na América do Norte onde o futebol não é o esporte mais popular; da mesma forma, um extraordinário jogador de basquetebol, como Magic Johnson ou Michael Jordan, não teriam feito no Brasil o mesmo sucesso que fizeram nos Estados Unidos, já que aqui o basquetebol não é tão apreciado quanto lá. (veja-se o caso do nosso Oscar, por exemplo).
É claro que a modelagem, por si só, não é uma técnica capaz de realizar milagres. Mas pode ser um veículo rápido e seguro para levar-nos a resultados que jamais pensaríamos ser capazes de produzir. Ela não pode fazer um paralítico andar, nem restituir a visão a um cego ou transformar um pobre diabo em milionário de uma hora para outra, mas pode nos ajudar a atingir um alto nível de eficiência na arte de produzir bons resultados.
E também de nada adianta treinar a mente se não tivermos uma fisiologia em condições de cumprir os comandos que ela nos dá. Os planos que a mente faz precisa de um corpo em condições físicas adequadas para realizar. Então é preciso treinar sempre, a mente e o corpo, de uma forma integrada e consciente, para que evoluam juntos e alimentem um ao outro, de forma concomitante.
Devemos ter em mente que os resultados dependerão sempre dos recursos que tivermos à nossa disposição e do contexto em que vivemos. Você não vai conseguir nunca se transformar num Pelé se nunca jogou futebol na vida, ou em um Michael Jordan se a sua altura é de apenas 1,60 metros. Também jamais será um Einstein, se o grande amor da sua vida nunca foi a física.
Ninguém repetirá, na íntegra, o sucesso do Bill Gates, ou Walt Disney, atuando no Brasil. Isso não será possível pela falta de um ambiente e de um contexto onde esse resultado possa ser reproduzido. No entanto, é possível para qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, maximizar os resultados nos seus próprios negócios, utilizando as estratégias que eles usaram. E
acho que é isso mesmo que todos nós queremos: sermos pessoas tão eficientes quanto eles, dentro dos nossos próprios parâmetros e contexto, e não um clone de nossos modelos. Até porque nossas necessidades e desejos podem não ser os mesmos.
Um bom programa de modelagem deve incluir vídeos, filmes, reportagens, enfim, todas as informações que se puder obter sobre a pessoa que se pretende modelar. Esses recursos são particularmente úteis, principalmente quando o modelo é uma pessoa a qual não temos acesso.
Será interessante verificar que a maioria das pessoas muito eficientes em qualquer modalidade, muitas vezes apresentará posturas semelhantes em face de situações idênticas. Não será comum vermos um Ermírio de Moraes, um Dalai Lama, um Steve Spielberg, um Bill Gates desesperado, descabelado, andando de um lado para outro em sua sala, reclamando, vociferando, com o cenho crispado; ou enterrado em sua cadeira, culpando Deus e o mundo, em face de um problema de difícil solução, de uma experiência que não deu certo, ou de uma decisão muito importante que tenham que tomar.
Assim sendo, congruência entre o estado interno que gera a resposta e a fisiologia que se requere para a execução do comportamento é essencial para ele atinja o resultamos que buscamos.
Exercício
Padrão Disney de criatividade
Walt Disney costumava aplicar em seu trabalho uma estratégia de criatividade que ficou famosa. Ele procurava trabalhar em três espaços diferentes para ajudar a sua mente a assumir tipos perceptivos diversos, e assim ser capaz de gerar projetos tão impressionantes quanto exeqüíveis. Foi assim que ele se tornou um dos maiores criadores e realizadores de todos os tempos, alcançando os picos mais altos da eficiência em sua atividade.
Experimente fazer o exercício desenvolvido pela PNL para modelar a experiência desse notável exemplar da espécie humana.
1. Marque no chão quatro espaços, como no desenho abaixo. Identifique-os com as palavras, “meta posição”, “sonhador”, “realista” e ”crítico”.
Meta Posição sonhador realista crítico
.
Figura 7
2. Fique na meta-posição e pense em uma âncora para cada uma das posições acima. Ex: um toque na ponta do nariz para o sonhador, um toque na orelha para o crítico, um toque no queixo para o realista.
3. Pense em um momento da sua vida em que você foi capaz de sonhar sem nenhum limite, nenhuma inibição. Com essa imagem em mente, entre na posição do “sonhador” e reviva aquele momento mágico em que a sua fantasia teve plena liberdade. Ancore esse momento com um toque na ponta do nariz.
4. Volte para a meta-posição e pense em um momento em que você foi capaz de arquitetar um plano real de ação, ou seja, um momento em que você agiu com muita eficácia para planejar. Com essa imagem em mente, entre no espaço “realista” e reviva esse momento como se ele estivesse acontecendo nesse momento. Ancore-o com um toque na ponta da orelha.
5. Volte à meta-posição e pense em um momento em que você foi capaz de criticar com critério e isenção um plano (seu ou de outra pessoa). Com essa imagem em mente, entre na posição “crítico” e reviva esse momento. Ancore-o com um toque no queixo.
6. Volte à meta-posição e pense em um objetivo que você quer alcançar. Entre na posição “sonhador” e sonhe à vontade com esse objetivo. Solte as asas da sua imaginação. Aqui você é um super-homem que tudo pode. Dispare a âncora do sonhador ( o toque na ponta do nariz). Se tiver dificuldade para fantasiar (algumas pessoas têm), imagine que você é o personagem de um filme que vai realizando o seu sonho por etapas. Fique nessa posição uns três minutos.
7. Vá agora para a posição do “crítico” e dispare a âncora dessa posição (o toque na ponta da orelha). Analise o plano que você sonhou. Ele é exeqüível? Que recursos você precisa para concretizá-lo? O ambiente em que você vive é propício? Seus comportamentos atuais são adequados? Suas habilidades e capacidade são suficientes? Suas crenças e valores são compatíveis? Sua personalidade está de acordo? O sonho é “ecológico”? Fique nessa posição o tempo que precisar para fazer toda essa análise.
8. Saia dessa posição e vá para a posição do “realista”. Dispare a âncora do realista (o toque no queixo). Analise o que está faltando no plano, o que pode falhar, os recursos que você precisa para realizá-lo, os custos e benefícios de tudo isso, etc.
9. Volte à meta-posição e pergunte mentalmente ao “você” que está na posição do “sonhador” se ele “quer” mudar o plano, incorporando ao sonho as informações fornecidas pelo “crítico” e pelo “realista”.
10. Se a resposta for positiva, imagine-se no futuro realizando esse objetivo.
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DO LIVRO - Á PROCURA DA MELHOR RESPOSTA- ED. BIBILIOTECA 24X7- SÃO PAULO 2009
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 04/05/2012
Alterado em 04/05/2012