|
O espírito do guerreiro
O ESPÍRITO QUE LUTA |
Princípio Orientador
MOSTRAR-SE E E OPTAR POR ESTAR SEMPRE
|
habilidades
Poder
Confiança
Confiabilidade
|
Modo de agir
Coragem para lutar pelo que acredita estar certo. Congruência entre o que diz e o que faz. |
O oposto da coragem é a covardia. O homem que não sabe lutar pelo que quer, que não tem coragem de defender os seus valores, que não se compromete com nada, que não se apresenta quando dele se necessita está lutando contra si mesmo. É da natureza humana o espírito de luta. Está na conformação original do nosso cérebro a reação típica de ataque e defesa que nos impulsiona toda vez que sentimos que algum perigo nos ameaça. Segundo Goleman, essa é uma função que já está presente na camada reptiliana do nosso cérebro, a primeira estrutura cerebral desenvolvida pela nossa espécie.[1]Há várias formas de luta. Bater, agredir, defender-se são ações proativas que se originam no nosso cérebro límbico. Negociar, compreender, perdoar, tolerar, são outras formas de luta que são geradas no nossa amígdala cortical. Ambas são estratégias válidas de ação e usar uma ou outra depende do momento e da situação que estamos vivenciando. Winston Churchil, o famoso primeiro ministro inglês que governou a Inglaterra durante a Segunda Guerra mundial dizia que o grande erro dos aliados foi não ter enfrentado Hitler quando ele anexou parte da Techos-Lováquia e invadiu a Áustria. Uma guerra naquele momento seria mais fácil de ser vencida e não teria custado tantas vidas e recursos como custou. Da mesma forma, o maior de todos os mestres que já veio ao mundo nos aconselhou que não resistamos ao mal. Quando formos feridos na face direita ofereçamos também a esquerda, disse ele. Gandhi aceitou esse conselho e conseguiu a independência da Índia sem disparar um tiro. A cada agressão ele respondia com atos de amor e paz. Quem estava certo? Churchil ou Gandhi? Os dois estavam certos. Só a ocasião é que nos pode dizer quando devemos lutar com as armas da paz ou da guerra. Há situações em nossa vida em que precisamos saber acessar o nosso espírito de luta. São aqueles momentos em que não se pode contemporizar nem fugir. A recusa em lutar, em fazer valer as nossas razões pode nos conduzir a perdas irreparáveis. É nesses momentos que o nosso espírito Guerreiro precisa se manifestar com toda sua força. Mas não só nesses momentos. O Guerreiro nos serve também em outras diferentes situações, em que se precisa de um líder, de alguém que assuma a responsabilidade, que se apresente para guiar o grupo. Por isso o Caminho do Guerreiro se expressa fundamentalmente pela nossa capacidade de liderança.
Características do Guerreiro
Eis alguns elementos típicos do nosso espirito guerreiro.-
O guerreiro é ao mesmo tempo mago, líder, protetor, aventureiro e explorador de oportunidades. Exemplos de guerreiros históricos: O Rei Davi, Alexandre, o Grande, O Rei Arthur, Rodrigo de Bivar (o El Cid) Willian Wallace, Napoleão Bonaparte, Jorge Washington.
-
Como sua virtude guia é mostrar-se e estar sempre presente, ele se apresenta para o trabalho, não foge da luta, está sempre por perto quando se precisa dele.
3. Mostra honra e respeito por todas as pessoas e coisas. Isso faz dele um ser respeitador e tolerante. -
Sabe estabelecer limites e determinações para seus comandados e principalmente para si mesmo. Isso significa que ele é disciplinado e disciplinador.
-
É responsável e justo. Isso significa que ele não exige dos outros mais do que ele mesmo se dispõe e é capaz de fazer.
-
Faz uso correto do poder. Não é despótico nem usa o poder em benefício pessoal.
-
Entende e sabe usar os três “poderes universais” que são: presença, comunicação e posicionamento.
-
Sabe que a hora de retirar-se de cena é mais importante que a hora de entrar, isto é, ele é verdadeiramente modesto.
-
Mantém perfeita congruência de postura. Sua linguagem verbal não contrasta com sua linguagem corporal. O que ele diz é o que ele faz.
____________________________
DO LIVRO CÓDIGOS DA VIDA- CLUBE DOS AUTORES-2011
[1] Daniel Goleman- Inteligência Emocional, 5º Ed. Edit. Objetiva, São Paulo, 1995
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 25/05/2012
Alterado em 25/05/2012
|
|