Para Maria Amélia, no dia dos namorados.
Na noite em que entrastes para a minha vida,
E me entregastes por livre escolha, o coração
Minha alma ficou como uma casa revolvida,
Entre o intervalo da esperança e da emoção.
Puxei-te o verbo com saca-rolhas de carinho,
E te soube inteira; alma, corpo e convicções.
E entre beijos e algumas taças de bom vinho
Em teu corpo descobri a origem dos vulcões.
Tu me atingiste feito um lampejo de energia,
Como o relampago desafiando a noite escura
Um mundo que era triste recuperou a alegria.
Eu que estava com a minha validade vencida,
Achei nos teus lábios o meu bálsamo de cura,
Como se tivesse bebido o elixir da longa vida.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 12/06/2012
Alterado em 12/06/2012
