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ACESSO AO MESTRE INTERIOR
O Mestre é Líder Natural por excelência. Sua autoridade é derivada da sua sabedoria e por isso mesmo incontestável e meritória. Não existe liderança eficaz sem uma participação efetiva e sempre constante do arquétipo Mestre. Ele é o guardião do Saber, o Arcano da informação correta, que orienta o grupo para a decisão adequada.
Daí seu princípio orientador é estar aberto aos resultados e não apegado a eles. Quer dizer, o Líder natural sabe que não há vitórias nem derrotas na vida porque a vida não é um jogo. A vida é feita de escolhas.Existem sim bons ou maus resultados decorrentes das respostas que damos aos desafios que ela nos coloca. Assim, quando o resultado é bom ele o saúda como conseqüência da boa utilização das habilidades do grupo, e quando o resultado não ocorre como esperado, ele o computa como escolha equivocada das alternativas possíveis de resposta. Então ele tenta de novo variando as alternativas que tem à sua disposição, mas nunca julgando ou culpando quem quer que seja.
Por isso a PNL ensina que quanto maior o número de alternativas de resposta (comportamentos) que tivermos para responder a um determinado desafio, maior será a probabilidade de obtermos o resultado desejado.
Isso quer dizer: não existem acertos ou erros. Apenas bons ou resultados. Com o primeiro aprendemos como se deve fazer; com o segundo aprendemos como não se deve fazer.
Justifica-se, dessa forma, que suas habilidades sejam fundadas na Clareza, na Objetividade, no Desapego, no Discernimento e na Flexibilidade. Essas são qualidades de um Líder Natural, e nenhuma liderança que se pretenda eficaz pode ser exercida sem elas.
De outra forma, o Mestre sabe aprender com seus bons e maus resultados, e dessas experiências adquire a sabedoria com a qual ensina os seus liderados. Ele tem a qualidade intrínseca do caráter que não teme a concorrência e está sempre disposto a compartilhar o que aprendeu.
Acesso ao Mestre interior
Exercício 1
1. Dedique pelo menos 5 minutos diários para meditação na posição sentada. (Na postura iogue ou mesmo numa cadeira ou poltrona).
2. Dedique pelo menos 5 minutos por dia ao silêncio interior. Ouça seu próprio conhecimento ou sabedoria. Deixe fluir seus pensamentos sem orientação nem controle.
3. Aprenda a ritualizar suas perdas. O rito honra a pessoa ou o objeto perdido e faz com a perda não fique martirizando o nosso espírito. Crie seus próprios rituais para honrar suas perdas.
4. Prometa a si mesmo (a), no inicio de cada dia, permanecer objetivo, e que será capaz de aguardar para agir quando estiver confuso. E que só tomará decisões quando o assunto estiver bem claro para você.
5. Faça um inventário dos seus ancestrais e destaque as qualidades que eles possuíam. Indague de seus pais, parentes ou conhecidos, se você não tiver informações suficientes. Se tiver fotos deles, use-as como âncoras do bom, belo e verdadeiro da sua herança ancestral.
6. Pelo menos uma vez por semana faça alguma coisa que nunca fez antes.
7. Pesquise e escreva quais são suas limitações. Prometa eliminá-las uma a uma durante esse ano.
Exercício 2
20 minutos
Procure um lugar tranqüilo e sente-se com a cabeça voltada para a direção Oeste. Medite durante 15 minutos, respondendo as perguntas abaixo.
1. Quais foram às pessoas significativas da sua vida? O que elas lhe ensinaram? Quais as qualidades que mais o atraiu nelas?
2. Quem você escolheria para ser seu mestre atual? Qual a qualidade que mais o atrai nele?
3. Quais as pessoas, ou personagens que você conheceu que eram flexíveis, objetivas e confiantes?
4. Que tipos de apegos você tem em sua vida pessoal, profissional e espiritual? Como seria se os perdesse? O que sentiria?
5. Você sabe esperar por outra oportunidade para agir quando está confuso? Quais as áreas da sua vida se apresentam mais confusas atualmente?
6. Do que atualmente você tem medo? Do que você está conscientemente fugindo?
7. Consegue aceitar as coisas como elas são, ou se desespera por não conseguir mudá-las?
8. Que crenças ou padrões de comportamento a sua família lhe passou, que você acha que já não lhe servem mais? Está tendo dificuldade para mudá-los?
9. Quais as qualidades que você herdou da sua família e que pode considerar como sendo boas, belas e verdadeiras? Dessas, quais você conseguiu absorver até agora? Quais as que não conseguiu absorver?
10. Como tem lidado com as perdas em sua vida? Dos seis tipos de perda (laços, rumos, estrutura, esperança ou futuro, significado e controle) quais as que eu você se defronta no momento? Quais as que lhe parecem ser as mais difíceis de suportar? (Veja se consegue imaginar algum tipo de ritual de despedida desse bem ou pessoa)
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DO LIVRO CÓDIGOS DA VIDA- ED. CLUBE DOS AUTORES- 2011
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 23/08/2012
Alterado em 23/08/2012
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