João Anatalino

A Procura da Melhor Resposta

Textos


CONFISSÃO DE AMOR
 
Como falar deste amor que agora tenho,
Se no passado o conservei em segredo.
Não sei se por egoísmo, ou talvez medo,
Eu nunca o deixei mover o meu engenho.
 
E porque não quis me abrigar em tal valor
A minha alma esteja agora assim tão fria,
Que até mesmo a nossa deusa da poesia,
Já não recebe as confissões do meu amor.
 
Entretanto, amor eu tive e não foi pouco;
Mas pela vergonha de parecer obsoleto
Em meus cantos não o quis ver celebrado. 
 
Então agora estou me vendo neste sufoco:
Queria dizer o quanto te amo num soneto,
Mas não acho o tom, nem ritmo adequado.
 
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 03/01/2013
Alterado em 04/01/2013


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