Catedral do Amor, este meu coração,
Incensou altares de paixões intensas,
Onde a mais pura de todas as crenças
Era professada como se fosse religião.
Pois a vida inteira tive por convicção,
Que nunca existiu aquela divindade,
Que nos foi imposta pela oficialidade
De um sacerdócio que é só profissão.
Amar foi minha verdadeira doutrina,
A teologia capaz de trazer libertação,
A única forma de alguém ser remido.
Mas, se nem Jesus escapou dessa sina,
O meu Amor também sofreu a traição
E morreu sem ter sido compreendido.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 10/04/2013
Alterado em 24/04/2013