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CURSO DE PROGRAMAÇÃO NEURO-LINGUÍSTICA
PNL PARA A VIDA DIÁRIA – MÓDULO I
PLANO DE VIDA
Um plano, um método, uma crença.
Se você não tem um plano para sua vida, pode ter certeza de uma coisa: alguém certamente o terá. Por que assim são as coisas.
Conduzimos ou somos conduzidos. Você escolhe. Em todos os momentos, nas vinte e quatro do dia você está recebendo informações sobre o mundo. Sim, mesmo enquanto está dormindo, essas informações estão entrando na sua mente e formatando os programas que modelam a sua personalidade. E na maior parte das vezes essas informações são recepcionadas de forma inconsciente pela nossa mente e é nesses casos que mora o perigo. Quando a consciência não está vigilante, qualquer coisa pode entrar nela e como o inconsciente não filtra, não julga, não valora, tudo pode acabar sendo verdadeiro e bom. Só você pode saber como, onde e com quem quer viver. Só você pode saber o que é bom para você, pois o sentimento é seu e de ninguém mais. Todavia, desde que nasceu encontrou um monte de gente que parece saber dessas coisas mais do que você, pois estão sempre querendo guiá-lo para algum lugar. Num mundo de hábeis programadores, como esse nosso, quem não tem um plano, um método e uma crença, acaba sempre como presa fácil de um deles. Nós os encontramos na mídia, nos palanques, nas igrejas, nas livrarias, nos clubes e nos grupos que freqüentamos e principalmente dentro das nossas próprias famílias. Não há nada de errado nisso, em ser programado dessa forma, até porque, vivendo em comunidades como as nossas, não há como escapar disso. Toda vez que a sociedade, em blocos, toma consciência dessa fatalidade, ensaia-se um movimento de contracultura que normalmente acaba dando em nada. O movimento hippie dos anos 60\70 foi um exemplo disso. O problema não é ser programado, mas sim, não ter consciência disso. É não saber para onde está sendo levado e perguntar: é isso mesmo que eu quero? É esse o caminho que eu quero seguir? O objetivo deste módulo é fornecer um método para que você possa começar a fazer um plano de vida. Por que de certo as crenças você já tem. E nisso não se deve mexer, a não ser que elas estejam atrapalhando a sua vida. Mas por enquanto vamos falar de planos e métodos e ver no que a PNL pode ajudá-lo nesse caso.
PRIMEIRA AULA: NESTA AULA VOCÊ APRENDERÁ O QUE É PNL E PARA O QUE SERVE
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O QUE É PNL
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Uma teoria acerca das possibilidades humanas
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Uma atitude prática perante a vida
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Um programa de aperfeiçoamento pessoal
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Criadores da PNL: Richard Bandler e John Grinder, professores da Universidade da Califórnia – Santa Cruz
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Premissa básica da PNL: A nossa mente funciona como um computador e é programada através da linguagem.
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OS PRESSUPOSTOS DA PNL
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Atitude voltada para os resultados ao invés de para os problemas.
A PNL tem como objetivo descobrir o que nós e as outras pessoas queremos da vida, quais os recursos que temos para atingir esses objetivos e como devemos usar esses recursos. Para isso nós não perguntamos a razão dos nossos problemas, nem de quem é a culpa, mas sim no que eles nos limitam e como podemos resolvê-los.Ao invés de perguntarmos por que isso aconteceu e quem errou, nós perguntamos, como poderemos resolver isso? Como isso nos será útil? Como transformar isso em um resultado bom? A razão dessa mudança de foco é a tendência da nossa mente em procurar justificativas para tudo que acontece. Ao perguntarmos para uma pessoa, ou para nós mesmos, por que ela, ou nós, realizamos determinado comportamento, o produto mental será sempre uma desculpa, uma justificativa, uma explicação, que não resolverá o problema e poderá implicar numa censura ou numa confissão de culpa. Em nenhum dos casos isso será útil.
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Não existem fracassos, apenas resultados, bons ou ruins.
Quando um resultado não é atingido, isso significa que a meta proposta não foi atingida por falta de algum recurso. É possível corrigir o rumo e continuar perseguindo o resultado. Quando assumimos um fracasso, isso significa que fomos incompetentes para atingir o objetivo. Nesse caso, a tendência é abandonar o projeto e assumir uma condição de derrotado, além de uma boa dose de culpa. Encarar nossas derrotas como resultados nos dão um bom feedback. Encará-los como fracassos nos colocam num beco sem saída.
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Levar em conta as possibilidades, não as dificuldades.
As nossas limitações devem ser colocadas num papel para que as tenhamos em conta e possamos eliminá-las. Mas não devem fazer parte dos nossos pensamentos diários. Nossa mente jamais nos levará a vencer um obstáculo que nem nós mesmos acreditamos que pode ser vencido. Em PNL um objetivo deve ser formulado de forma positiva, como se ele não pudesse não ser realizado. É um desejo sem reservas e sem dúvidas. A dúvida contamina a fé, é areia que trava a máquina da mente. Numa condição de dúvida, ela não consegue gerar soluções criativas, nem organizar informações de modo eficiente. Em face a um problema, perguntemos sempre o que pode ser feito, quais as opções disponíveis e fiquemos focados nas alternativas.
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Manter uma atitude de curiosidade e fascinação perante os acontecimentos.
Saber que não sabemos nos incita a procurar saber. Não é vergonha ignorar, vergonha é continuar ignorando por medo ou vergonha de perguntar, de pesquisar, ou ainda por desinteresse em relação aos próprios objetivos. Jesus disse que se não nos tornássemos crianças não entraríamos no reino dos céus. Crianças não vêem as coisas no sentido de bem e mal. Elas as vêem como boas ou ruins. Como algo que satisfaz ou não satisfaz. Tudo para elas é resultado. A fascinação e a curiosidade nos permitem perceber que nada há de estático no mundo. Tudo está em constante movimento. A mudança é a única realidade que existe. Tudo é possível e verdadeiro ao mesmo tempo.
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Acreditar que temos os recursos que precisamos para atingir os nossos objetivos.
Nós somos o que as nossas crenças fazem de nós. Jesus acreditou que podia andar sobre as águas e o fez. Pedro duvidou e afundou. Alexandre acreditou que podia derrotar o império persa e o fez; Xerxes, com mais de cem mil soldados foi detido por um contingente de trezentos espartanos. Devemos agir como se essa afirmação fosse verdadeira. Acreditar que todos temos os recursos necessários, e que eles estão à nossa disposição para realizarmos os nossos objetivos nos levará a adotar uma atitude confiante e positiva perante a vida.
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COMO A MENTE APRENDE
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Ondas cerebrais
Há quatro tipos de freqüências ou comprimento de ondas cerebrais: delta, teta, alfa e beta. Delta: abaixo de 4 Hz. Repete-se quatro vezes por segundo. É a onda que o cérebro apresenta em sono profundo ou em inconsciência. Teta: de 4 a 8 Hz. Repete-se de quatro a oito vezes por segundo, em estados de sonolência próximos à inconsciência. Pode ser alcançado através de meditação e hipnose. Alfa: de 8 a 13 Hz.Ondas que se repetem de oito a 13 vezes em estados de relaxamento e afrouxamento da consciência. A consciência se desconcentra, mas não se ausenta. Ela está mais concentrada no mundo interior do que no interior. Beta: Acima de 13 Hz. São ondas cerebrais que se repetem acima de trezes vezes quando a mente está ativa e bem concentrada no mundo exterior. É o estado normal da nossa mente em nossas atividades diárias. Essa freqüência é maior nos estados de tensão, ansiedade, medo e perigo.
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Aprendizagem
Não existe aprendizagem perfeita a nível Beta. Ela só começa a acontecer a nível Alfa e se consuma em nível Teta ou Delta. Um “programa” só é efetivamente eficiente quando ele é processado a nível teta ou delta. A PNL reconhece quatro níveis de conhecimento, que são:
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Incompetência inconsciente: Eu não sei que não sei.( Isso não existe )
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Incompetência consciente: Eu sei que não sei.( Ouvi, vi mas não conheço)
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Competência consciente: Eu sei, mas preciso pensar para fazer.( Conheço mas não sei fazer (téorico)
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Competência inconsciente: Eu faço sem precisar pensar. (Sei fazer muito bem, sou prático).
Dirigir automóvel ou aprender a ler e a escrever é o melhor exemplo desses níveis de conhecimento.
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ATITUDES PNL
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Saber o que se quer
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Estar aberto e receptivo aos resultados para observar o que funciona e o que não funciona.
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Descobrir o que funciona e continuar aperfeiçoando a função; e
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Descobrir o que não funciona e ser flexível para ir mudando o comportamento até conseguir o resultado.
Para isso, é preciso
SER PRAGMÁTICO –o que importa é o resultado TER ACUIDADE –Ver, ouvir e sentir mais SER FLEXÍVEL – não se apegar a padrões, crenças e valores que não dão os resultados que buscamos.
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EXERCÍCIOS
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Meditação: Sozinho, passeie pelo ambiente ou encontre um lugar sossegado, medite e responda as questões abaixo.
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Como me sinto neste momento? Estou satisfeito com a minha vida, com o que faço, com o meu modo de viver?
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Como tenho enfrentado os problemas que surgem na minha vida? Tenho tendência para procurar culpados? Sempre quero saber o porquê dos meus problemas?
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Como me comporto quando as coisas não dão certo? Desisto do objetivo ou tento de novo, usando novos métodos?
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Quando quero fazer alguma coisa nova na minha vida, fico pensando mais nas dificuldades ou me concentro nas possibilidades?
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Sou flexível e aceito com facilidade idéias novas, ou sair rotina e ter que mudar de hábitos me aborrece?
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Me irrito facilmente quando mexem nas minhas coisas e as tiram de lugar? Sou teimoso e não gosto de perguntar sobre coisas ou lugares que não conheço? Quando me perco paro para perguntar ou fico procurando achar as coisas sozinho?
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Que tipo de ambiente ou pessoas me deixam inseguro? Como isso acontece?
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Existe algum tipo de música, filme ou programa de televisão que eu não consigo suportar? O que aconteceria se eu resolvesse ouvir esse tipo de música ou ver esse tipo de filme ou programa?
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Como tem sido a minha vida em termos de atividades culturais? Tenho lido bastante, ido ao cinema, aos clubes? Tenho dançado e cantado o suficiente?
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Tenho exercitado os meus sentidos? Tenho procurado ver, ouvir e sentir mais?
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TREINANDO A PERCEPÇÃO.
- Demonstração
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Três pessoas A,B,C,D. A fica em pé; B mostra cartas de baralho C perfumes de diferentes aromas para A ao mesmo tempo. A deve dizer o nome da carta e o tipo de aroma. Enquanto isso, ao mesmo tempo, C conta uma história ao ouvido de A e desenha números e letras nas suas costas. A deve repetir em voz alta a história contada por C e tentar adivinhar as letras e números que ela está desenhando nas suas costas. Revezamento. 5 minutos cada pessoa.
Tempo: 15 minutos
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 15/07/2013
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