BEM AVENTURADOS OS QUE AMAM,
Bem-aventurados os que são pobres no seu ódio, porque deles será o reino do amor.
Bem-aventurados os que buscam a mansidão de um verdadeiro amor, porque eles possuirão a paz dos realizados.
Bem- aventurados os que choram por um amor perdido, porque serão consolados por um novo amor;
Bem-aventurados os que têm sede e fome de amor porque beberão da fonte da vida e serão fartos no seu desejo;
Bem-aventurados os misericordiosos, que distribuem o seu amor a quem dele precisa, porque eles terão amor por toda a vida;
Bem-aventurados os amam com o coração limpo, só desejando a felicidade do seu próximo, porque Deus também o amará.
Bem-aventurado aquele que busca construir na paz do amor, pois que este sim, será chamado filho de Deus;
Bem-aventurados os que sofrerem perseguição por muito terem amado e por muito terem desejado a justiça e a felicidade de todos, pois estes encontrarão abrigo nos braços da felicidade.
Bem-aventurados sereis, quando souberdes amar de verdade e sem jamais mentir ao vosso amor, fordes capazes de fazer dele o verdadeiro sentido da vossa vida; Alegrai-vos e exultai, porque será grande a recompensa dos vossos sentidos e maior ainda a alegria da vossa alma.
Porque o amor é o sal da terra; se não houvesse o amor, com que se poderia temperar a vida? Para que serviria ela, senão como uma jornada insossa entre o nada de antes e o nada de depois?
O amor é a luz do mundo. Quando ele se acende em um coração, como é possível escondê-lo? Não se pode esconder o coração que ama, pois ele brilha como um sol nas alturas e seu calor aquece a todos que se banham na sua luz; assim, deixemos que todos saibam do nosso amor para que ele inspire e contamine aqueles que ainda não tiveram esse privilégio.
Não julgueis que o amor cancela as leis, as regras e os demais valores; ao contrário, ele cumpre todos esses valores e ainda mais os eleva, justifica e valoriza.
Pois em verdade vos digo que sem amor não há nem céu e nem terra; sem ele, nada, nem ninguém passará de mero grão de poeira lançado num espaço sem limite e sem finalidade; pois só o amor é um fim em si mesmo; e o que ele constrói não perece, porque repercute na eternidade.
Aquele pois, que não amar e ensinar aos homens o desamor, será considerado o menor de todos entre os homens e não terá sequer o direito de comparecer perante Deus;
Porque eu vos digo que, se o vosso amor não exceder o mero sentimento de posse, e o desejo egoísta de ter alguém para chamar de “seu”, não entrareis no reino dos céus, porque o reino dos céus é o reino daqueles que viveram um verdadeiro amor.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 19/02/2014
Alterado em 19/02/2014