João Anatalino

A Procura da Melhor Resposta

Textos





PNL- QUESTÃO DE ESTRATÉGIA
 
Se você é capaz de criar imagens nítidas dentro de sua mente – sobretudo se consegue projetá-las externamente – poderá se transformar num engenheiro civil ou num psicótico. Há mais recompensas financeiras para o engenheiro do que para o psicótico, mas este é bem mais divertido. Tudo que as pessoas fazem tem uma estrutura, e se você descobrir que estrutura é essa, poderá saber como mudá-la.”
                                                                                         Richard Bandler
 
Como você se orienta?
 
      Se o seu projeto de vida não está dando certo, você não precisa abandoná-lo. Precisa mudar a forma de organizá-lo, ou seja, alterar o processo segundo o qual você o estrutura em sua mente e a sequência de ações que empreende para realizá-lo. 
      Isso quer dizer: não há nada de errado com você a não ser a estratégia segundo a qual se “programa”. Mude a estratégia, reorganize as informações, tente novos procedimentos. Dê a si mesmo variadas opções de resposta. Você verá que dentro do seu próprio mapa uma delas lhe dará o resultado esperado.
      Ninguém precisa ficar à mercê de estados internos negativos, que são os verdadeiros “espíritos maus” que atravancam nosso caminho. Quando esses “espíritos” estão no comando nada dá certo em nossas vidas. Tudo que fazemos sai errado.
Mas não precisamos pensar que na vida só existem coisas desagradáveis, impossíveis, enfadonhas, inúteis, dolorosas. Não existem coisas impossíveis, nem objetivos inatingíveis. Existem coisas difíceis de fazer, que exigem mais organização, melhores estratégias de execução, mais empenho e motivação, maior quantidade de recursos..
Mas tudo isso você já tem. Pense bem: tudo que a vida exige de nós são obrigações que temos que cumprir pela graça de estarmos vivos. Não cumpri-las, ou fazê-lo com negligência, implica em produzir dor. Cumpri-las com eficiência implica em obter prazer. E tudo que fazemos na vida tem por objetivo obter satisfação ou evitar a dor.
      A vida sempre nos julga rigorosamente de acordo com os nossos méritos. Uma pessoa espiritualista poderia dizer que ao reorganizarmos a nossa forma de representar o mundo em nossas mentes, estamos exorcizando os “espíritos maus”, que nos trazem infelicidade e invocando “espíritos bons” para nos ajudar a ser felizes. E ela estaria rigorosamente certa. Por que é isso mesmo que estamos fazendo quando trocamos pensamentos negativos por pensamentos positivos.
     Os “maus espíritos” são estados internos de pobreza neurológica que nos impedem de obter bons resultados nas respostas que damos na vida. São as cores, os sons, os aromas, tatos e paladares inadequados – as submodalidades inadequadas – que  nossa mente elicia para dar vida, sentido e valor à informação.
Espíritos maus são os estados internos negativos que “informam”  os nossos pensamentos e sentimentos. São “programas” fáceis de serem instalados e se multiplicam com extrema fertilidade. São como aqueles “espíritos imundos” de que falava Jesus: quando se instalam no indivíduo, trazem com ele outros setenta ainda piores do que ele. Entram em nós com facilidade, principalmente quando não estamos prestando atenção nas informações.
.  Você nunca ouviu falar que o que é ruim se espalha fácil e que é bom fica escondido? Pois é isso: um estado interno carregado de ódio, por exemplo, traz consigo uma leva de irmãos do mesmo quilate.   Isso quer dizer que um estado interno carregado de ódio, por exemplo, traz consigo também depressão, estresse, angústia, irritação, mau humor, desconforto, ansiedade, etc. e reflete no organismo gerando úlceras, alergias de pele, alterações na pressão arterial, enxaquecas, insônia e mais uma série inumerável de irmãos indesejáveis.
    A boa notícia é que nós podemos exorcizar os nossos “espíritos maus”.  Da mesma forma que nós podemos organizar o ambiente em nossa casa, de maneira a nos proporcionar conforto e satisfação, também é possível organizar as informações que entram em nossa mente e transformá-las em “programas limpos” que concorrem para gerar comportamentos eficientes. Quer saber como fazer isso? Para começar....
 
Faça diferente
 
     Se as coisas não estão dando certo para você, não mude de vida, não abandone seus projetos, mude a forma de pensar e fazer as coisas.
    Quem disse que você precisa acordar amanhã e imaginar um dia de trabalho tão enfadonho como foi (se foi) o de hoje? Se você fizer isso estará organizando a informação dentro da sua cabeça exatamente da mesma forma, na mesma sequência, com a mesma estrutura utilizada ontem, e consequentemente, seu resultado tenderá a ser o mesmo, pois quem faz as coisas sempre do mesmo jeito, tende a obter sempre os mesmos resultados. Para começar, altere a forma de representar essa experiência para você mesmo. Tente uma cor diferente, dê-lhe maior luminosidade, altere o tamanho da imagem. Substitua os seus componentes e inverta a sequência em que eles aparecem. Se a imagem da experiência foi montada em preto e branco, torne-a colorida. Se antes da imagem se formar em sua mente você ouve um som, uma fala, faça a imagem ficar muda e coloque o som depois.
     Enfim, mude as características da representação mental que você faz da experiência e o significado que ela tem para você também mudará. Como consequência, o que você sente a respeito também já não será o mesmo.
     Quando mexemos nas submodalidades que estruturam as representações internas que fazemos das nossas relações com o mundo é como se elas agora estivessem acontecendo de uma forma completamente diversa, e de cada uma delas emergíssemos com uma nova visão, uma nova sabedoria, que na verdade significa a aquisição de mais recursos, e dessa forma, adquirimos uma capacidade de resposta sensivelmente ampliada.   
      Sabendo qual o tipo de submodalidade que mais nos comove, para o bem ou para o mal, poderemos selecionar o que nos faz bem e descartar o que nos prejudica, aumentando a intensidade de umas e diminuindo a de outras. Podemos pegar as imagens negativas, que nos deprimem e inspiram estados neurológicos pobres de recursos e trocá-las por imagens fortalecedoras de entusiasmo. Isso é o mesmo que exercer um rigoroso controle sobre os nossos produtos mentais para ganhar, em contrapartida, uma melhor qualidade em nossos pensamentos e sentimentos e maior eficiência em nossos comportamentos.
      A depressão, a angústia, o estresse, a mágoa, o ódio, a inveja e todos os estados internos que empobrecem a nossa capacidade de resposta são produtos de estados internos gerados pelo tratamento equivocado da informação que recebemos do mundo externo. Pode estar certo de uma coisa: a sua inveja tem cor, o seu ódio tem peso, a sua mágoa tem temperatura, a sua ansiedade uma localização dentro do seu corpo, e assim por diante. Da mesma, os bons sentimentos também são catalogados em seu sistema neurológico com um desses códigos neurolingüísticos.
      Alegrias e tristezas são como filmes que produzimos em nossas mentes. E visão que deles temos reflete em nossa fisiologia. E quando essas visões impregnam nosso sistema nervoso, esse comportamento adere a nós como se fosse um estado natural. Quantas pessoas tristes nós não conhecemos, quantas criaturas, constantemente deprimidas, amargas, ácidas, desagradáveis, pessimistas, hipocondríacas, desconfiadas, não encontramos pela vida?  Quem não tem ou não teve um parente ou amigo assim? E por outro lado, quantas pessoas otimistas, constantemente alegres, receptivas, animadas, prontas para enfrentar toda e qualquer situação, não cruzam nosso caminho? Com qual tipo de pessoas você gostaria de aprender a viver?
 




















 
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 28/04/2014
Alterado em 28/04/2014


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