AMAR FOI MINHA RUÍNA
Catedral do Amor, este meu coração,
Incensou altares de paixões intensas,
Onde a mais pura de todas as crenças
Era professada como se fosse religião.
Pois a vida inteira tive por convicção,
Que só alcança verdadeira divindade
Aquela alma que pratica de verdade
Uma filosofia de amor por profissão.
Amar foi minha verdadeira doutrina,
A teologia capaz de trazer libertação,
A verdade que livro nenhum ensina.
Mas se nem Jesus escapou dessa sina,
O meu Amor também sofreu a traição,
Amar demais foi autor da minha ruína.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 04/05/2014
Alterado em 12/08/2014