A EMPRESA DO AMOR
Pode ser que você discorde e não endosse,
Não importa, porque é assim que funciona.
Amor é um bem que jamais admite posse,
Por isso não pense que você é minha dona.
Destarte, venha se, e quando tiver vontade,
Não como arrendatária de fazenda alugada,
Que todo mês vai visitar a sua propriedade,
Somente para cobrar uma renda contratada.
Pois amar é como a regra da contabilidade,
Aquele que recebe deve, e quem paga tem,
E todo o capital pertence á uma sociedade.
Pois só assim é que o amor eu compreendo:
A quem o serve ele sempre paga muito bem,
E quem dele se apropria, perde o dividendo.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 15/09/2014
Alterado em 01/10/2014
