UM PASSARINHO ME CONTOU
lIVRO: UM PASSARINHO ME CONTOU
AUTOR: BIZ STONE
ED. BEST SELLER- ED. 2014
Acabo de ler o livro de Biz Stone, cofundador do Twitter, na qual ele conta suas experiências de vida e como, juntamente com outros nerds iguais a ele, fundou, do praticamente nada, uma das mais influentes e lucrativas companhias do mundo.
Eleito como uma das pessoas mais influentes do mundo pela revista Time, ele é uma pessoa que aprendeu a construir em seu cérebro diferentes visões de mundo para cada circunstância que surge em sua vida.
O tipo apresentado por Biz é o que chamamos, em PNL de pessoa capaz de usar, com proveito, a maior parte dos seus recursos neurológicos. Poucas pessoas conseguem fazer isso ao longo de suas vidas. Poucas pessoas são capazes de formar imagens nítidas das coisas que quer realizar em suas vidas, e conseguem ouvir e sentir as informações que lhe chegam com acuidade e atenção suficiente para saber usá-las no momento certo e na medida certa, para que elas se ajustem aos seus planos.
Biz consegue isso. Mostra-se um tipo encantadoramente criativo, sem ser pedante, insociável, chato e muitas vezes, intratável, como costumam ser as pessoas geniais. Além disso demonstra claramente que é a estrutura das arquiteturas que construímos em nossas mentes que nos levam a grandes realizações na vida e não os recursos que são postos á nossa disposição os principais elementos dessas realizações.
Nessa sua fascinante autobiografia, o cofundador do Twitter prova, com sua própria vida e experiência a veracidade de vários pressupostos colocados pela PNL. Alguns deles são os seguintes:
Todos nascemos com os recursos necessários para vencer na vida; só precisamos aprender a alocá-los.
Todos temos forças e fraquezas, somos sujeitos a fraquezas e ameaças; é preciso aprender a trabalhar com elas
As oportunidades não surgem do nada; elas são fabricadas
Um resultado diferente não pode ser alcançado pensando linearmente
Todos temos um determinado grau de criativade; ela nunca se esgota e pode ser aprendida
É mais importante saber perguntar do que saber responder
Nada se consegue no mundo social e profissional sem empatia; empatia é a chave mestra que abre todas as portas.Neste momento em que as nuvens negras se acumulam no horizonte, e que a tempestade parece querer desabar sobre a nossa vida social e econômica, por força de uma orientação equivocada adotada pelos nossos governantes, talvez seja útil ler biografias como a de Biz Stone. Ela nos mostra o que a força de uma ideia e uma determinação firme pode fazer. No fim é relembrar os versos do magnífico poema do Vandré: “ vem, vamos embora, esperar não é saber; quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 28/02/2015