O VAMPIRISMO PETISTA
Com quem o PT terá aprendido as suas habilidades de partido mafioso? É difícil identificar qual foi a fonte de inspiração do Lula para fundar essa verdadeira quadrilha que ele instalou no poder quando assumiu a presidência da República. É notório que esse projeto de poder, fundamentado em corrupção, compadrio, peculato e até assassinato, como no caso do prefeito de Santo André, Celso Daniel, já estava pronto naquela época em que ele ganhou a eleição para o seu primeiro mandato.
Uma primeira analogia nos vem á baila quando analisamos os métodos petistas: a semelhança com a Máfia siciliana, que nos anos oitenta foi desbaratada pela justiça italiana na chamada “Operação Mãos Limpas.” Essa operação mostrou o quanto o crime organizado havia penetrado nos círculos do poder e influenciava as decisões políticas e administrativas do estado italiano. Remete-nos também ao romance do escritor ítalo-americano Mário Puzzo, The Godfather (O Padrinho), que no Brasil ganhou o esdrúxulo título de o “Poderoso Chefão.” Best seller da literatura, virou filme premiado com o vários “Oscares”. Foram três os filmes baseado na história da famosa família de mafiosos dos Corleones (muitos dizem que que foi a família de Carlos Gambino, outros dizem que foi a de Lucky Luciano, ou Joe Colombo que inspirou a saga), mas a verdade é que o livro e os filme, embora romanceados, foram inspirados em fatos reais.
Claro que o Lula não tem o carisma do Marlon Brando, mas não custa muito imaginá-lo como um chefe mafioso, instruindo seus “capos” José Dirceu, Antônio Palocci, Vaccari Neto, e outros, como Don Corleone fazia com seus imediatos Clemenza e Técio. E será por acaso que o José Eduardo Cardozo lembra tanto o advogado Tom Hagen, o inefável conselheiro do Poderoso Chefão?
Mas talvez não seja a Máfia italiana a principal inspiradora do PT e sim a Yakuza japonesa. Há muita especulação a respeito da participação dessa organização nos negócios políticos, imobiliários e bancários do Japão, bem como da sua influência nas licitações de obras públicas e na própria reconstrução do Japão pós-guerra. Muito se fala e pouco se sabe realmente sobre a Yakuza, mas é certo que se trata de uma organização que milita entre as luzes do poder e as sombras do crime, e exerce uma notável influência na tradição cultural japonesa, tanto quanto a velha tradição dos samurais.
Quem conhece bem o assunto poderia dizer que o modus operandi dos políticos e aliados do PT guarda certa semelhança com os chamados jiageya, militantes da Yakuza que operam no mercado imobiliário japonês e fazem “lobbies” junto á empreiteiras, garantindo para estas participação nas obras públicas do governo e obtendo delas financiamento para campanhas eleitorais e outros projetos de interesse dos políticos “amigos”. A crise econômica que atingiu o Japão em fim dos anos oitenta foi atribuida a uma “bolha imobiliária” causada pela especulação imobiliária e má gestão nos negócios públicos, resultante da execução de projetos faraônicos que tinham por interesse muito mais o lucro das empreiteiras do que o interesse do país. Assassinatos, escândalos e prisões marcaram a desmantelação desse esquema criminoso no Japão, e só depois que ele foi desmantelado é que o Japão conseguiu retomar a sua vida econômica normal, marcada por um extraordinário sucesso econônico desde o fim da segunda guerra mundial.
Qualquer semelhança com o que aconteceu no Japão e está acontecendo agora no Brasil não terá sido mera coincidência. Ou se foi, essas coincidências são muito significativas e parecem não importar muito aos petistas, que continuam sustentando que tudo que fizeram até agora é perfeitamente legal. Na ótica deles talvez seja mesmo. Pelo que se sabe, nenhum membro da Máfia italiana, ou da Yakuza japonesa, até hoje, reconheceu que sua atividade é criminosa. Sempre dizem que se trata de tradição arraigada da sua cultura e quem é contra é um traidor. Os membros do PCC também falam a mesma coisa.
Isso é o que os petistas estão dizendo agora. A culpa pelos escândalos que estão envolvendo o partido e seus líderes é da mídia, dos opositores políticos e de alguns membros do judiciário, que querem ser mais realistas do que o rei. E agora começam a se voltar até contra os próprios companheiros de confraria. Exatamente como fez o personagem do Al Paccino em o Poderoso Chefão. Primeiro eliminou os opositores; depois os companheiros que desertaram da família; depois os próprios membros da família que se opuseram a ele; por fim perdeu a própria familia na guerra pelo poder. E teve o seu fim exatamente como todo chefão mafioso que fica embriagado pelo poder.
Como o próprio Lula disse, o PT está no seu volume morto. Volume morto é uma expressão que significa que uma represa está chegando naquela parte que é só lodo. A expressão é bastante apropriada. E haja lama no fundo da represa petista.
A Yakuza sobreviveu no Japão como a Mafia ainda sobrevive nos países onde ela se instalou. O PT também vai sobreviver. Oganizações como essas são como vampiros. Enquanto existirem sombras para elas se esconderem e sangue para elas sugarem elas sobrevivem.
Mas agora os mafiosos italianos, japoneses, russos, chineses, ou seja de que nacionalidade forem, sabem de que lado estão e não ficam mais tentando se fantasiar de paladinos do povo. Sabem que são bandidos mesmo e quando forem pegos pagarão pela opção que fizeram. Espero que Lula e seus asseclas também tomem consciência disso e escolham de vez o lado que querem ficar. Pouparia tempo, dissabores e constrangimento para o país se fizessem isso.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 29/06/2015
Alterado em 30/06/2015