Estrelas caem
Diluídas em orvalho
Sobre o roseiral.
Formigas saem
Para o seu trabalho do
Turno matinal.
Observando
Sentado na montanha
O sol esperando.
A noite morena
E o dia, trocando lugar
Mudando a cena.
Indo ou vindo
Uma nuvem acompanha
A lua partindo.
Sabiá na mata
Começa atrasado
Sua serenata.
Galo responde
Com um doce trinado
Sabe-se aonde.
O alvorecer
É uma doce promessa
De novo viver.
Ao amanhecer,
Quando um dia começa
Tudo pode ser.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 17/09/2015
Alterado em 17/09/2015