João Anatalino

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MATURIDADE-A IDADE DA EXPERIÊNCIA
 
MATURIDADE, A IDADE DA EXPERIÊNCIA
 
Por Cícero Buark
 
 
A maturidade é atingida quando a pessoa amadurece, amadurecendo também tudo que está à sua volta. Eu mesmo pensei que já tinha aprendido tudo, pela idade que atingi, mas a vida nos surpreende com doenças, acidentes, casos amorosos e separação; e por mais que seja forte, entra em depressão e com isso cai a sua capacidade de trabalho e você começa a perder as pessoas. Muitas vezes, só nos restam os bares da vida. Se for forte, superará tudo e tornar-se-á um vencedor. Do contrário sucumbirá. Pesquisas revelam que somente 10% das pessoas conseguem sair dessa crise, o restante morre.
Estive lendo o texto sobre maturidade escrito em 1700 pelo ilustre poeta William Shakespeare. De uma preciosidade inigualável, abriu a minha mente e me possibilitou uma alegria maior de viver: “... Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que a companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos, e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas coma cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos. E o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Descobre que as pessoas com quem mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vemos. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será, em algum momento, condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dádiva são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar”.
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Cícero Buark é escritor, jornalista e autor dos livros: Falando Sozinho, Ilhabela e Seus Mistérios, O Poeta da Natureza, O Rosto Cósmico de Cristo e é autor do Guia da Cidade de Mogi das Cruzes.
E-mail: cicerobuark@gmail.com

 
CÍCERO BUARK
Enviado por João Anatalino em 24/09/2015


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