Nem a melancolia das tardes de agosto,
Ou o vazio deste meu mundo irresoluto,
Nada disso coloca sombras no teu rosto,
Nem acidula o mel do teu favo absoluto.
Nos teus olhos vejo brilhar a esperança,
De um novo mundo que apenas começa
Como se fosse o nascer de uma criança,
Para quem a vida, ainda é só promessa.
A tua boca é fonte de graça e sabedoria,
E eu um hotel hospedando fragilidades
Que são sanadas por tua mão medicinal.
Tuas palavras são a estrela que me guia,
Tornando amenas todas as dificuldades,
E cada dia eu renasço além de todo mal.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 17/09/2016
Alterado em 20/09/2016