Meu passado é o arquivo
Onde eu guardo a prova
De que um dia estive vivo.
Mas só vive realmente
Quem consegue bater ponto
No relógio do presente.
Sempre acho o que procuro
Porque sou contemporâneo
Do meu próprio futuro.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 27/04/2017