Nas ruas do Rio
Desespero, calafrio
Do pai e do filho.
No sul, no norte,
Leste, Oeste,
A bala, a morte.
Que intervenção
Vai deter a gangrena
Da corrupção?
Parar a sangria?
Como, o próprio Estado
É quem financia.
Marielle é morta.
A caravana vai passar.
Quem se importa?
Rio é carnaval.
O surdo repica. Tudo
Fica igual.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 20/03/2018