FRÁGIL COMO UMA ROSA
As flores poderão compreender
A amargura desta minha poesia.
Porque todo seu tempo de viver,
É efêmero como minha alegria.
Feita para proporcionar o prazer,
A flor nasce ao romper da aurora,
Para cedo ir murchando e morrer,
Tão logo a luz do sol vai embora.
Seu amor foi uma flor que brotou.
Tinha o direito a um só dia vivido,
Por isso é que tão cedo murchou;
Ele nasceu numa manhã gloriosa,
E á tarde já estava tão combalido,
Porque era frágil como uma rosa.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 29/07/2018