Se o vento canta,
Uma roseira sapeca
Começa a dançar.
A dança das horas, A boca da noite
Na passarela da noite Recebendo os beijos
É uma valsa lenta. Do sol poente.
As bocas calam
O que um coração sente.
Os olhos falam.
A mão do destino A tarde enterra
Sempre escreve certo Um astro cansado
Por linhas tortas. No fundo do mar.
Os braços do rio
Dobram mangas de areia
E abraçam o mar.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 29/08/2018
Alterado em 29/08/2018