Destarte, do fruto do conhecimento do bem e do mal já sabemos que se trata da descoberta do prazer do sexo, que Eva encontrou, não com seu marido Adão, mas com o anjo caído Samael. E o pecado, se quisermos ver o evento por esse lado, não foi a conspurcação da pureza do corpo humano para atender imposição da libido, mas sim o adultério praticado por Eva. Outra coisa não foi a tal ação de comer o fruto proibido. Mais não fosse, porque Jeová Elohin, desejando que o casal humano enchesse a terra com descendentes feitos à sua imagem e semelhança, haveria de punir as suas infelizes criaturas por fazer uma coisa que ele mesmo os mandou que fizesse? E agora, com mais competência ainda porque nesse ato entrava um prazer tão completo que nem mesmo os anjos a ele resistiram?
Como nessa história não faltam enigmas nem jogos de espírito, que acreditamos nela foram urdidos para prender a nossa imaginação, pois sabido é que a nossa mente precisa desses artifícios para desenvolver musculatura, ficamos sabendo também que naquele jardim maravilhoso que Deus plantou lá no Oriente, que agora sabemos ser os corpos físicos dos nossos ancestrais Adão e Eva, havia igualmente uma Árvore da Vida, que supostamente, pelas indicações que foram dadas, produzia frutos que poderiam conferir a imortalidade a quem os comesse. E, ao que parece, não foi somente o fato de o casal humano ter comido o fruto do conhecimento que causou a sua expulsão desse paraíso, mas principalmente o medo que Jeová Elohin tinha de que eles comessem também o fruto da vida eterna e aí, sim, se equiparariam de vez a ele, porque então nem ele, que era Deus, poderia se livrar dos seres humanos acaso se tornassem um incômodo insuportável.
Que segredos maravilhosos esse jardim escondia já sabemos que tinha. Mas que segredos arcanos tão indecifráveis se contém nessas metáforas é coisa que nos dá muito trato à bola. Porque Deus plantaria tais árvores nesse jardim é coisa que não atina com a majestade dele a não ser que queiramos vê-lo como um desses ditadores que gostam de exibir a magnificência do seu poder, como aquele Salomão que também fez história nessa história. Porque, nesse caso, teríamos que admitir que Deus fez o casal humano, em princípio, para viverem eternamente, mas depois de tê-los feito, mudou de ideia e os fez mortais.
Essa assertiva nos vêm à baila a partir do momento em que descobrimos que as tais árvores, tanto a do conhecimento quanto a da vida eram os corpos do nossos pretensos ancestrais. Neles estavam hospedados os frutos da consciência e da imortalidade, conquanto eles não soubessem disso. O do conhecimento eles provaram e gostaram, segundo se infere, pois eles tinham o gosto do orgasmo. Já o da imortalidade Jeová Elohin os impediu de comer colocando um guarda armado no caminho para a árvore, como está escrito que ele fez.
Se foi assim que tudo aconteceu teremos que admitir que Jeová Elohin não tinha clarividência suficiente para ver o que aconteceria no mundo que Ele estava construindo. Mas queremos crer que não seja esse o motivo pelo qual ele plantou as tais árvores ―que hoje sabemos serem simples metáforas ― e se precaveu contra o perigo de o casal humano comer o fruto da Árvore da Vida e se tornarem imortais. É que para garantir uma continuidade seletiva da espécie humana é preciso que as cascas mais antigas da vida caiam e sejam substituídas por cascas mais novas. Quem pode imaginar como seria hoje a terra se o nosso antepassado Adão, ou mesmo o nosso velho ancestral Noé ainda estivesse vivo? Haveria ainda um lugar para uma criança que vai nascer hoje colocar o seu delicado pésinho?
Verdade que até agora conseguimos neutralizar aquela malfadada lei de Malthus, que previa uma humanidade morrendo de fome por conta da super população, mas se não fosse essa nossa velha e temida senhora Morte as catástrofes que essa lei prevê já teriam acontecido há muito tempo. Daí se infere que aquela tal lei dos revezamentos, que diz que as espécies que não se adaptam às mudanças ambientais são substituídas por outras com organismos mais adequados, foi criada exatamente naquele momento em que Adão e Eva foram expulsos do paraíso. Isso porque se não houvesse esse revezamento entre as gerações, com umas chegando e outras indo embora, não haveria nenhuma evolução da espécie humana.
Dessas informações demos conta porque delas inferimos que a tal Árvore da Vida de que fala esse conto é a própria natureza humana que a algumas pessoas confere poucos anos de existência, a outras muitos e ninguém sabe exatamente a razão dessas discrepâncias, embora muitas teses tenham sido publicadas a esse respeito. E que Jeová Elohin tenha mudado de ideia a respeito dessas nuances nos parece incontestável, pois se antes do homem tornar-se homus sapiens, a ideia dele para o seu protótipo Adão era que ele pudesse viver para sempre, depois desse evento ele resolveu colocar um termo nesse contrato.
Mas de uma criatura que além de conhecer o bem e o mal, ainda possuía o dom da imortalidade, o que se poderia dizer? Certamente que seria um Deus e isso era o que Jeová Elohin temia, pois se de uma de suas partes ele já experimentara sedição, quanto mais não o seria de uma criatura a quem ele dera vida própria? Daí o porquê de Jeová ter dito às suas partes: “eis que o homem se tornou um de nós, para conhecer o bem e o mal. Agora, talvez estenda a sua mão e tome também da Árvore da Vida.” Isso ele não podia permitir.
Continuando, informa-se que Adão conheceu sua mulher Eva, a qual concebeu e deu à luz um filho que eles chamaram de Cain. Conhecer e conceber são dois verbos muito ambíguos. Cá para nós conhecer é tomar posse do conhecimento sobre um objeto ou descobrir a verdade sobre um assunto que estamos pesquisando. Aqui, todavia, conhecer tem outro sentido. Significa que Adão fez amor com Eva, se podemos usar dessa formulação sintática para descrever o ato sexual que todas as espécies vivas tem que praticar para gerar seus descendentes.
Se usássemos hoje esse vernáculo indiscriminadamente poderíamos nos meter em não poucas confusões, pois quem gostaria de ouvir alguém dizendo “ontem eu conheci a sua mulher” ou “eu conheço a sua mãe” com essa conotação que o relato oficial dessa história dá quando informa que Adão dormiu com Eva e nela fez filhos.
É certo que as palavras podem ter diferentes sentidos quando transpostos de uma língua para outra, ou mesmo de países que falam a mesma língua como acontece com os brasileiros e portugueses, para quem palavras como “bicha e rapariga” significam coisas diferentes, comuns para uns e ofensivos para outros, mas no caso do sentido do verbo conhecer, para esses nossos ancestrais era algo que transcendia em muito o simples ato de saber que algo é assim ou assado. E o verbo conceber, que também pode ser usado como conhecer, admitir, imaginar, aceitar etc, é outro que se presta a muitos enganos, pois no caso, aqui ele é usado para dizer que Eva engravidou e deu à luz um filho.
Tudo isso registramos para que este relato que estamos fazendo, sabe lá quanto milhares, ou milhões de anos depois desses fatos, entre no mercado das ideias apenas como mais uma especulação, pois nessas questões de tempo não concordam os que acreditam na literalidade do livro com aqueles que nele veem apenas metáforas urdidas com muita inteligência para propagar mensagens de cunho ideológico e político. Nós, que não temos voto decidido por nem uma nem outra concepção, ficamos com a ideia de que ambas estão certas ou erradas, dependendo do lado que se olha, pois depois que a relatividade do mundo foi descoberta quem se meter a afirmar que algo é verdade ou mentira estará incorrendo no risco de passar por ingênuo ou desinformado, ou, o que é pior, de ser acusado de falsidade intelectual porque sustenta uma mentira ou despreza uma informação mesmo sabendo que sua razão a tem por verdadeira. Nesse caso, o melhor a fazer é adotar a postura de Hitler quando foi confrontado por alguns cientistas que queriam seu veredicto sobre se a Terra era como uma bola de futebol com estrelas e planetas grudadas no interior da sua superfície como sustentavam os teóricos da terra oca, ou como uma bola de futebol cheia de fogo e rochas incandescentes no seu núcleo, girando num espaço sem fim, coberto de estrelas como queriam os astrônomos das academias. O lúgubre ditador alemão, que por sinal odiava o povo que cunhou este conto da criação, simplesmente respondeu: "Tanto faz: ambos podem razão. Não temos nenhuma necessidade de uma teoria coerente sobre esse assunto."
Essa resposta merece reflexão. Significa que nada importa a não ser o resultado que as narrativas que se criam sobre as coisas produzem. Se mentiras ou verdades pouco interessam saber, porquanto é a reação que as pessoas têm a respeito que produzem os fatos. Se o ser humano nasceu prontinho, feito de um molde de barro e animado por um sopro divino, ou se é resultado de uma evolução que começou algures, numa forma qualquer de bactéria é irrelevante, porquanto seja qual for a prova que se apresente em favor de uma ou outra narrativa, ela sempre poderá ser desmentida por uma prova subsequente que alguém trará à baila para justificar a sua.
Agora, nós que sabemos que a coisa pode não ter sido uma nem outra, ou por outro lado, as duas coisas concomitantemente, ficamos mais tranquilos a respeito desse assunto porquanto vimos que o homus erectus, que talvez seja fruto da evolução, e o homus sapiens, que pode ser fruto da ação dos deuses, são resultados que se explicam de uma forma mais lógica do que se pode supor.
Destarte, não mentiu o livro que primeiro contou essa história, ainda que possamos deduzir que seus autores tivessem uma clara intenção pedagógica ao elaborar tais narrativas, pois delas, interpretações posteriores inferiram que o comportamento de Eva ao comer do fruto e depois oferecê-lo ao marido teria sido uma espécie de crime pelo qual a humanidade inteira teria que pagar um salgado preço. Pois ali se diz que Eva “Viu que o fruto era bom para comer e formoso aos olhos e de aspecto agradável; e tirando-o da árvore, comeu-o e deu a seu marido, que também comeu e seus olhos se abriram.” Se tivermos como dito e assentado que a árvore a que aqui se refere era o corpo humano como depois interpretações menos canônicas tiveram a petulância de afirmar, então podemos confirmar que Eva realmente praticou conjunção carnal com Samael, o anjo caído, gostou e resolveu verificar se esse prazer seria obtido também com o marido.
O que resultou desse, que poderíamos computar como um deslize da nossa mãe Eva, é que os olhos dela e do papai Adão se abriram e eles descobriram que estavam nus. Embora à primeira vista essa informação pareça ser bem bizarra, o fato é que ela revela uma sabedoria arcana de largo significado porquanto se refere à perda de um estado de inocência mental que tudo permitia ao casal humano fazer e sentir sem experimentar culpa ou quaisquer outros constrangimentos maiores.
A nudez, nesse caso, era um símbolo dessa inocência. Nenhuma alma precisa de vestidos suntuosos para mostrar sua pureza. Ao contrário, é a suntuosidade das vestimentas que revela a vacuidade de uma personalidade que dela precisa para chamar a atenção para o que não tem, E como se diz, quanto mais rico for o guarda-roupa do nosso Ego, mais ele se torna vaidoso.
Dessa premissa também nos vêm a crença de que só os inocentes entrarão no céu, conquanto ninguém, até hoje, tenha mapeado onde esse lugar fica, qual a língua que lá se fala e quais as leis que ali vigoram, ainda que muitos vigaristas de púlpito se façam de corretores desse condomínio e fiquem vendendo títulos de propriedade nele. E há quem levante dúvidas sobre o significado dessa inocência que se precisa adquirir para ter carimbo no passaporte que nos permitirá entrar nesse sagrado território. Se é a inocência de quem jamais foi condenado por qualquer crime que o torne infame perante os homens, ou simplesmente a inocência da criança que tudo faz sem ter consciência do que faz.
Se assim for, somente as jovens mentes que ainda não aprenderam que certos desejos e comportamentos são pecaminosos, ou aquelas que já perderam a capacidade de fazer essa análise, loucos, por assim dizer, serão admitidos no reino dos céus. Ou seja, as que ainda estão no estágio da tábula rasa, no dizer de um renomado filósofo, ou aqueles que tiveram apagadas da sua CPU, se quisermos figurar o nosso cérebro como se fosse um moderno computador, as memórias do seu aprendizado social.
Tudo cabe nesse samba do crioulo doido que são as origens e as fontes do que nós chamamos de tradições que orientam o nosso sistema neurológico. Até Jesus esposou a tese da completa inocência mental como condição para se obter carimbo no passaporte para entrar no Reino dos Céus com a sua metáfora de que é preciso se tornar criança de novo para passar pela alfândega onde, segundo alguns, São Pedro seria o chefe. Isso porque as crianças nascem nuas e só depois que começam a ter consciência dos desejos dos seus corpos é que elas descobrem que a nudez é algo constrangedor e não deve ser exposta aos olhos alheios, a não ser em ocasiões muito especiais, quando a ação que se pretende praticar exige que a gente tire a roupa que veste e se apresente ao parceiro, ou parceira, da forma como viemos ao mundo.
Então o que se entende da nudez recém descoberta do casal humano é que, com ela, Adão e Eva acabaram de adquirir naquele momento em que comeram do fruto do conhecimento um novo padrão de sensibilidade que lhes deu acesso a um estado de consciência diferente daquele em que viviam até aquele momento e o fato de estarem nus foi a âncora que disparou esse estado de constrangimento neurológico que os obrigou a se esconder do Senhor.
Se quiséssemos justificar esse acontecimento pelas vias da moderna ciência neurológica diríamos que eles, ao comer o fruto do conhecimento, que agora sabemos que foi a sensibilidade do orgasmo, acabavam de incorporar, nos seus cérebros, a camada de neurônios que os modernos cientistas que estudam as funções do nosso cérebro chamam de néocortex, qual seja, aquela capa sutil de nervos cerebrais que, segundo esses estudiosos, é o local onde a consciência do que somos e fazemos se aloja. Isso dizemos para dar foros de ciência a essa narrativa, e não discutiremos nem faremos qualquer réplica se alguém dizer que se trata de rematado disparate, ou sentir-se ofendido em suas crenças, porquanto o que aqui se pretende é tirar do limbo esses fantasmas que povoam o nosso inconsciente, chamados verdades eternas.
Dito isso, figuramos que deve ter sido uma imagem interessante essa, em que Adão descobriu que aquelas duas elevações cuneiformes que a sua companheira tinha na parte de cima do tórax, encimadas por caroços de cor acastanhada, semelhantes a ameixas secas, era sensível ao toque das suas mãos e aquela abertura vertical que ela possuía no meio das pernas também se umedecia ao contato do penduricalho que ele tinha no meio das suas.
E o mais interessante foi a experiência de uma nova sensibilidade que lhe ocorria ao sentir que essa protuberância do seu corpo parecia ter uma vontade própria e agia como um pedaço de metal atraído por um magneto, intumescendo imediatamente ao contato com o corpo de Eva. Antes isso acontecia naturalmente e nem ele, nem ela, sentiam nada além da necessidade de que isso acontecesse, mas agora havia algo mais que compulsão animal a movê-los e o acasalamento lhes provocava uma sensibilidade especial que antes não ocorria.
Segundo dizem as crônicas oficiais Adão e Eva fizeram cintas de folhas de figueira para cobrir as partes que se transformaram em vergonhas que deviam ser ocultas. Depois o próprio Senhor confeccionou para eles umas vestes de peles de animais para cobrir seus corpos nus. E também se diz que eles ficaram com uma baita vergonha de se apresentar assim aos olhos do Senhor, por isso se esconderam atrás de umas árvores. Coisa boba essa, pois se Deus é Deus ele podia vê-los através das árvores e essa teria sido uma preocupação inútil. Mas também se refere que Deus estava passeando no jardim para tomar uma brisa como faria qualquer mortal que tivesse trabalhado o dia inteiro e depois do trabalho fizesse um happy hour no parque para relaxar, o que também não combina com a majestade do Senhor. Mas se dessas incongruências nós déssemos conta para não acreditar que as coisas se passaram assim, teríamos que desprezar muitas outras narrativas do mesmo jaez e aí não teríamos mais nada para acreditar e sem crenças a vida fica muito monótona e burocrática.
Daí, propomos que se estabeleça que as coisas aconteceram mesmo dessa forma e que Adão e Eva tiveram vergonha de se apresentarem pelados aos olhos do Senhor. Agora, quanto ao fato de o Senhor ter feito para eles túnicas de peles para cobrir a nudez do casal humano, isso se nos afigura como sendo mais uma metáfora, que pode estar simbolizando o fato de eles terem, em razão do seu deslize, assumido a condição humana e voltado, diríamos a uma condição semelhante à dos animais de onde foram tirados. No caso, podemos invocar em apoio à essa tese a informação que consta das crônicas oficiais de que, antes disso, eles eram iguais aos anjos e que possuíam uma espécie de capa etérea, semelhante a uma auréola, que os protegia das intempéries, razão pela qual podiam andar nus em qualquer tempo sem sofrer os constrangimentos do frio ou do calor. E ao ser-lhes tirado esse invólucro, ficaram eles como somos hoje, seres humanos sem resplandecência externa, sujeitos às inclemências do tempo, regredidos ao status de um animal que pensa e pensa que sabe, sem saber que o que sabe é apenas o que ele pensa saber.
Essa visão reafirma a nossa a nossa assertiva de que Adão e Eva foram moldados a partir de um primata humanoide, no qual se inoculou um enxerto angélico, e após esse infausto voltaram à condição animalesca, conquanto com uma nova condição que lhes permitiria uma evolução perene e gradual no sentido de recuperar o status original, mas agora por sua própria conta e lavra e segundo sua própria medida. O que significa que ao comer do fruto do conhecimento, o envoltório luminoso que lhes havia sido dado por ocasião da criação lhes foi retirado e eles se tornaram criaturas humanas, conquanto superiores às demais espécies em razão da nova conformação cerebral que adquiriram. Isso porque, em troca da inocência perdida lhes foi adicionada em seus cérebros uma camada a mais de neurônios que os fez diferentes das demais espécies vivas, dando-lhes o poder que agora tinham, de refletir. E isso é certo, porquanto os animais não pensam no que fazem, apenas fazem, enquanto os seres humanos pensam, ainda que a maioria o faça no lugar errado e na hora errada, já que geralmente isso acontece só depois de feito, o que nos traz não poucos aborrecimentos e muitos prejuízos a compensar.
Essas são coisas que nos são ensinadas desde o começo do mundo e não sabemos se são verdadeiras ou não porque depois que Adão e Eva comeram do fruto da árvore do conhecimento e ficaram conhecendo o bem e o mal, tudo se embolou na cabeça do ser humano. Ele passou a ser meio anjo meio animal, e tanto podia fazer o bem pensando que era mal ou o mal pensando fazer o bem. E isso ainda é assim até hoje.
E tanto uma coisa como outra às vezes são mentiras, outras vezes são verdades e não é todo mundo que consegue ter consciência quando o que parece bem é na verdade mal e o que parece mal, na verdade é bem. E então faz-se o mal pensando estar fazendo o bem e vice versa, o que faz com que esse mundo se torne cada vez mais confuso.