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Pássaros no porto,
Almas reencarnadas
De marinheiros mortos.
A solidão, as dores
Cavalgando nas ondas,
Os pescadores.
Na maré cheia
O mar fica enjoado
E vomita na areia.
O golfinho faz a ronda
Surfando sem prancha
Na crista da onda.
No mar, todo o sal
São as lágrimas da terra
Convertidas em cristal.
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 22/04/2025
Alterado em 22/04/2025
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